A Comissão de Atuação Responsável
da Associação Brasileira das Indústrias Químicas - Abiquim está preparando
os primeiros casos de Avaliação por Terceiros, a exemplo do que acontece
em países como EUA, Canadá e Austrália. Essas nova prática baseia-se num
sistema de avaliação externa, no qual participam, além dos próprios funcionários,
técnicos da própria Associação e indivíduos da comunidade.
Esse é mais um passo que a indústria química brasileira dá em direção
aos benchmarkings internacionais. "O Brasil está entre as nações que mais
evoluem. Os países que têm uma estrutura industrial mais desenvolvida,
e programas mais adiantados, são os que primeiro implantaram o Responsible
Care. O que diferenciava o Brasil em relação a eles era essa Verificação
por Terceiros. Como este ano estaremos fazendo isso, tenho impressão que
estamos chegando mais perto dos que estão à frente no ranking", explica
Marcelo Kós, coordenador da Comissão de Atuação Responsável da Abiquim.
Marcelo explica que a Avaliação por Terceiros não chega a ser uma auditoria,
mas também não se restringe à usual auto-avaliação. Uma empresa certificadora
de sistemas de gestão - ou até mesmo um pool dessas empresas - estará
preparando um questionário junto com os membros da Comissão de Atuação
Responsável, que será aplicado pela equipe verificadora. "Estamos envolvendo
nessa equipe funcionários da empresa, técnicos de empresas associadas
da Abiquim, membros da comunidade e, a critério da empresa verificada,
outras pessoas que sejam úteis. Tome como exemplo uma indústria localizada
na região de Campinas: ela poderá convidar um professor da Unicamp para
integrar a equipe". (FB)
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