Desde janeiro de 2000, quando custava R$ 361, o preço da
tonelada da nafta aumentou 75,9%. Com o último aumento, de 18% anunciado
em 1º de junho, o preço da matéria-prima chegou a R$ 635%.
“O preço da nafta praticado no Brasil é um dos principais fatores que
têm comprometido a competitividade do nosso setor. Os reflexos são desastrosos
para toda a cadeia produtiva do plástico, que não pode repassar esses
custos aos preços finais de seus produtos”, explica Jean Daniel Peter,
presidente do Sindicato das Indústrias de Resinas Sintéticas do Estado
de São Paulo - Siresp.
Pelas contas do Siresp, o aumento ocorrido em junho provocou um reajuste
de 11% nos preços do eteno, seu principal derivado. O polietileno, produto
de segunda geração, teve aumento de 8%.
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