OTC BRASIL 2023
 
 
 

A OTC Brasil 2023 recebeu 21 mil participantes, 40% em relação à edição anterior, realizada em 2019. Ao todo, a conferência reuniu pessoas de 69 países, 114 palestrantes e mais de 180 expositores nos três dias de evento.

Na sessão de abertura, o presidente do IBP - Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás, Roberto Ardenghy, destacou a importância do evento para promover discussões técnicas sobre os grandes temas da indústria e mostrar a contribuição do setor de O&G para a sociedade, com total respeito ao meio ambiente e em linha com a transição energética – que demanda múltiplas fontes de energia. “Veremos na OTC Brasil uma indústria que se renova, se reinventa e compromissada com a comunidade brasileira e mundial. Somos responsáveis por grande parte da energia que move o mundo e queremos continuar fazendo isso com respeito ao meio ambiente e segurança operacional”, ressaltou Ardenghy.

O secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), SE Haitham Al Ghais, que esteve no Brasil uma semana antes, reafirmou, em mensagem gravada exclusivamente para a OTC Brasil, a necessidade do aumento da produção de petróleo, por conta da demanda crescente, e o papel do Brasil no cenário global. “A demanda por petróleo chegará a 116 milhões de barris por dia em 2045 e, para atendermos esse consumo, serão necessários investimentos de US$ 14 trilhões até lá. Não tenho dúvida de que o Brasil continuará na vanguarda da indústria, contribuindo para a oferta de energia”.

Carlos Travassos
, Diretor de Desenvolvimento da Produção da Petrobras, mostrou que a empresa tem direcionado cada vez mais esforços em tecnologia, corroborados pelos diversos prêmios por suas inovações. “ E esse ano batemos recorde de patentes geradas. Isso traz uma mensagem importante de que estamos construindo um ambiente de inovação para o futuro, que nos levará ao caminho da transição energética justa”, concluiu.

Fabio Mitidieri
, governador de Sergipe, reforçou que o estado está cada vez mais inserido no mercado de energia, com um ambiente de negócios inovador, desburocratizado e aberto a novos investimentos. “Sergipe quer participar das discussões do mercado de energia, nós temos hidrelétricas, usinas solares, eólicas e a melhor regulação de gás no Brasil. Queremos ser parceiros da iniciativa privada e construir um novo ambiente de desenvolvimento”, destacou.

Segundo Rodolfo Saboia, diretor-geral da ANP, o país tem muito potencial para avançar ainda mais. “Em 2025, vamos ultrapassar os 4 milhões de barris/dia de produção de petróleo e, nos próximos cinco anos, teremos mais US$ 90 bilhões de investimentos na indústria. Além disso, em dezembro, teremos a oferta de áreas nos ciclos da Oferta Permanente e esperamos ótimos resultados”.

Otaviano da Cruz Pessoa Neto
, gerente geral de tecnologia e dados aplicados para exploração da Petrobras, reforçou o compromisso da empresa em desenvolver novas áreas e apontou a margem equatorial como o principal destino do Capex da companhia nesse segmento. Ele contou que a companhia vai investir US$ 3 bilhões em campanhas de exploração na margem equatorial até 2027, com a perfuração de 16 poços.

O gerente de exploração para Brasil, Guiana-Suriname da TotalEnergies, Jacques-Antoine Dal, lembrou que a meta da empresa é ofertar energia com menos emissões, e o Brasil é peça chave nessa estratégia. “No Brasil temos portfólio de multienergia com produção de óleo em águas profundas; plantas solares e eólicas; postos de abastecimento e atividades de pesquisa e desenvolvimento”, pontuou Dal.

Já Marina Abelha, Superintendente da ANP, ressaltou a disponibilidade de novas áreas nos ciclos da Oferta Permanente que será realizado pela Agência Reguladora em dezembro, com destaque para a Bacia de Pelotas. “Todos os 132 setores da Bacia de Pelotas receberam declaração de interesse”.
 
 

Os desafios para a monetização do gás natural frente à crescente demanda no país foram amplamente debatidos na OTC Brasil, em especial no painel “Challenges to monetize Natural Gas from High GOR Offshore Fields” onde representantes da Petrobras, Equinor e Repsol Sinopec, envolvidas em grandes projetos de gás natural em desenvolvimento no Pré-sal brasileiro, dialogaram sobre as estratégias para viabilizar o que importantes segmentos da sociedade buscam: o aumento da oferta do insumo para impulsionar e estabelecer, ainda mais, o Novo Mercado de Gás. 

Bruno Moczydlower, gerente de reservatórios da Petrobras, disse que a companhia está comprometida em incrementar a produção de gás para o mercado brasileiro e destacou que, a partir do próximo ano, o projeto Rota 3, desenvolvido para ampliar o escoamento de gás natural a partir do Pré-sal da Bacia de Santos, já estará operacional. Em 2028, outros dois projetos de grande capacidade de escoamento, Projeto Sergipe Águas Profundas (SEAP) e o Projeto Raia, por meio do consórcio BM-C-33, também devem estar operando. Somados, os três projetos serão capazes de entregar mais de 50 milhões de metros cúbicos por dia de capacidade. 

Para Thiago Penna, Diretor do Projeto Raia, da Equinor, que está em desenvolvimento e tem capacidade de escoar aproximadamente 16 milhões de metros cúbicos por dia, os desafios da produção e gás natural podem ser superados pela inovação e pela eficiência na redução de emissões de carbono.

Andres Sannazzaro, gerente de comercialização de gás e relações públicas da Repsol Sinopec Brasil, lembrou a necessidade de previsibilidade para tomada de decisões de longo prazo e frisou que dentre as alternativas para monetizar o gás estão a própria produção, a distância do mercado consumidor, passando pela presença ou não de gás associado. 

Empresas e fornecedores têm buscado desenvolver novas tecnologias para alcançar uma produção mais eficiente. Graças à complexidade do ambiente geológico, o uso de inovações mais avançadas tem papel fundamental para a produção na região. Para Raimon Alfaro, Líder de Pesquisa & Desenvolvimento em Geofísica da TotalEnergies, as tecnologias geofísicas são fundamentais para desbloquear o potencial do Pré-sal. Já Alex Martinez, Geofísico Sênior da ExxonMobil, acrescentou a necessidade do desenvolvimento de tecnologia para cada ambiente em questão. Diego Garcia, da Petrobras, destacou a estratégia da petroleira na operação do campo de Mero, cujo plano de desenvolvimento envolve a implantação de quatro FPSOs que entrarão em operação até 2025 e vão produzir, juntos, 180 mil barris por dia, elevando o fator de recuperação do campo entre 1% e 3%. 

A promoção da inovação e o empreendedorismo no setor foi um tema recorrente nos painéis iUP Technical Sessions. Cleusa Araújo, Gerente de Transição Energética da Shell, frisou a importância da agenda ESG para impulsionar a inovação. “É uma tendência que impulsiona todas as nossas ações”. Já Mariana Kobayashi, da Total Energies, ressaltou que um dos maiores desafios em inovar na indústria é a segurança. Para Matteo Cervelli, Gerente de Inovação da Vibra, a inovação deve estar ligada à estratégia do negócio. “Não adianta inventar algo que não vai ao encontro das necessidades de quem paga a conta”.  Ricardo Yogui, da PUC-Rio, alertou que “133 milhões de novos empregos serão gerados a partir de tecnologia e inovação, porém, outros vão desaparecer nos próximos anos”. 
 
Na mesa Diálogos Executivos, Roberto Ardenghy, presidente do IBP, recebeu: Bruno Chabas, CEO da SBM Offshore, que destacou a importância de a sociedade entender o quão essencial é a energia para a vida das pessoas; Yann Cottart, vice-presidente da Subsea7 Brasil, que afirmou que a empresa está “ comprometida em reduzir as emissões de escopo 1 e 2 em 50% até 2045, implementando mudanças e soluções disponíveis hoje e introduzindo novas tecnologias mais limpas à medida que se tornam disponíveis comercialmente em escala no mercado”. 

No painel de encerramento, moderado por Roberto Ardenghy, presidente do IBP, o Chairman da OTC Brasil, Juliano de Carvalho Dantas, pontuou a capacidade de o país contribuir para a transição global. “Temos muitas formas de ajudar com a diversidade de fontes. Mas temos também muitos desafios, como integrar as diferentes matrizes energéticas”.

Já Wafik Beydoun, Diretor para as Americas da Associação Internacional de Produtores de Óleo e Gás, afirmou que o Brasil está pronto para liderar o processo de transição. José Firmo, CEO do Porto do Açu, mostrou que o desafio atual se encontra em viabilizar um modelo de integração de negócios para baixo carbono alinhado a custos competitivos. “Precisamos também criar ecossistemas para usar essas energias renováveis como um veículo para industrialização da economia”. O diretor de engenharia, tecnologia e inovação da Petrobras, Carlos Travassos, acredita que a transição energética se viabiliza com investimentos em infraestrutura, educação, criação de arcabouços regulatórios e inovação. Angelica Ruiz, Head of Country da bp Brazil, colocou o Brasil em destaque na transição energética para a empresa. “Vemos o Brasil como um mix de oportunidades para a bp. O país possui um petróleo com baixa intensidade de carbono, energias renováveis”.
 
 

Um dos pontos altos do evento foi o painel Emerging Offshore Giants to Meet Energy Global Demand mediado por Nelson Narciso, Presidente da NNF Energy Consultoria: “Quem pensava que Moçambique, Guiana e Brasil estariam hoje na posição de gigantes do offshore? Guiana é um caso emblemático. Nos últimos cinco anos, a produção disparou para 400.000 barris/dia”. No painel, Daniel Lepper, Chefe de Pesquisa Global da consultoria Rystad Energy. Mostrou que, em 2022, dos Top 15 produtores offshore, o Brasil figura na segunda posição; a Guiana, que aparece em 17º lugar, deve saltar para a 4ª posição em 2035; e até 2050, o mundo terá uma demanda adicional de óleo e gás, porém, a janela para a exploração começa a se fechar, por causa da urgência da transição energética e busca por fontes de energia mais sustentáveis e limpas.

Atualmente o 9º maior produtor de petróleo no mundo, o Brasil tem potencial para chegar à 5ª colocação no ranking global nos próximos dez anos. Para isso, é preciso criar um ambiente regulatório que atenda às necessidades distintas do setor e estimule a atração de novos investimentos, avaliou o CEO da Enauta, Décio Oddone. “Se queremos aumentar reservas e continuar produzindo, temos que encarar os desafios que se impõem para fazer com que a exploração aumente e outras áreas possam ser aproveitadas. Precisamos de um conjunto de medidas que ajudem a criar um ambiente favorável aos negócios e atração de investimentos”, afirmou o Oddone.
O painel “CCUS e Iniciativas para alcançar o Net Zero” abordou a importância do marco regulatório da atividade para preparar o setor de Óleo e Gás para o Net Zero. “Em uma estimativa otimista, o potencial de receita para o Brasil com CCUS é de U$ 20 bilhões por ano. Para desenvolver esse mercado e ter esses investimentos, é fundamental termos o marco regulatório”, afirmou Nathália Weber, cofundadora da CCS Brasil.

Apesar dos vários levantamentos, a dimensão dos impactos para a indústria de energia até 2050 ainda é uma incógnita, apesar de tanto se falar sobre transição energética. “Porém, há uma certeza: a energia solar e a eólica terão um papel mais significativo no futuro, na medida em que aumenta a eletrificação do consumo final de energia”, disse Clarissa Lins, sócia fundadora da consultoria Catavento, no painel “Global Energy Scenarios: Impacts for the Offshore Industry”.  Segundo Lins, apenas em 2023, os investimentos em energias renováveis no mundo devem somar US$ 1,8 trilhão, sendo US$ 770 bilhões em países emergentes, destes 3/4 estão sendo feitos em três países – China, Brasil e Índia. Rafaela Guedes, Senior Fellow do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI), disse que as fontes renováveis vão crescer em todos os cenários, excedendo em 70% a demanda primária, que vai saltar de 268Mtoe para 400 MToe.

Celebrando seus 25 anos, a ANP trouxe o debate sobre a cláusula de investimentos em pesquisa e desenvolvimento nos contratos de exploração e produção de petróleo e gás. Todos os participantes do debate destacaram que a cláusula tem garantido o desenvolvimento de novas tecnologias que vão além de exploração e produção. “Estamos focando em investimentos que comportem também energia renováveis, hidrogênio verde e descarbonização. Em 2022, foram mais de US$ 1bilhão investidos em pesquisa e desenvolvimento”, reforçou Daniel Maia, Diretor da ANP.
A Agência promoveu ainda o XI Workshop de Segurança Operacional e Meio Ambiente (SOMA), que apresentou a análise de desempenho de segurança operacional das atividades de exploração e produção (E&P) de petróleo e gás natural, conforme o Relatório Anual de Segurança Operacional de 2022.

 
 
 

No XI Soma - Workshop de Segurança Operacional e Meio Ambiente, Luiz Henrique Bispo - Superintendente de Segurança Operacional (SSO/ANP), apresentou uma análise de desempenho de segurança operacional das atividades de exploração e produção (E&P) de petróleo e gás natural, com base no Relatório Anual de Segurança Operacional de 2022. Foram discutidos ainda no encontro a fiscalizações em novos projetos; a investigação de incidentes; a inserção do risco carbono;  os desafios de segurança operacional e meio ambiente nas diferentes perspectivas da indústria. O que mais chamou a atenção foi, contudo, a apresentação da investigação de incidentes -  Aprendizados com o acidente na P-19, com análise detalhada do incidente, da investigação e dos fatores que podem gerar esse tipo de ocorrência, além de maneiras de evitá-los. O incidente foi apresentado por Caroline Morais e Bruno Oliveira, da Superintendência de Segurança Operacional (SSO/ANP) e Américo Diniz, da RSE Consultoria.

Ainda se discutiram novas instalações e fiscalização em estaleiro com a visão do regulador sobre a fase de projeto, Desafios em campos maduros e extensão de vida de instalações - Dados de desempenho do segmento com base em resultados de auditorias e o risco-carbono na tomada de decisão de E&P - Como os projetos de PD&I anunciam as ações de descarbonização do setor de O&G.

 
 

“Realizamos um evento que não pertence só ao setor de Óleo e Gás, mas ao setor de Energia. Transversalidade e integração estão no horizonte do mercado de eventos, que reúnem as melhores ideias dos players do setor.  Aqui, o público acessa cases sobre o futuro da energia desenvolvido por parceiros como TotalEnergies, Porto do Açu, ExxonMobil, bp, Ambipar, Repsol Sinopec e muitos outros”, afirmou Roberto Ardenghy, presidente do IBP.

E de fato, o público ganhou um encontro internacional robusto para o setor.
Com foco em ampliar o debate sobre descarbonização, o IBP lançou a Arena de Descarbonização e Tecnologia, um espaço que mostra as iniciativas atuais e inspira a criação e aceleração de programas nesse contexto. “Pensamos essa área para compartilhar o que a indústria já está fazendo para contribuir com uma matriz energética cada vez mais descarbonizada, liderando projetos concretos e impactantes”, explica Victor Montenegro, gerente executivo de Eventos e Novos Negócios do IBP.

Na programação da Arena, estão sendo trabalhados temas como, por exemplo, as contribuições da Noruega para a descarbonização para o setor marítimo no Brasil, a jornada Net Zero no setor de O&G e o futuro da energia eólica offshore.
 
 
 

 

A Firjan destacou, durante o evento, mais de 90 projetos nos mercados de óleo, gás, novas energias e naval previstos para o estado do Rio, num total de US$ 182 bilhões em investimentos. Estes são os números atualizados do Painel de Projetos de Energia no Rio de Janeiro, que a Firjan SENAI SESI apresentou na OTC Brasil. A Firjan participou com um estande onde era possível fazer um tour virtual, via óculos de realidade aumentada, pelos institutos SENAI de Inovação, mostrando o que há de mais moderno em qualificação profissional, além de uma sessão de networking para estimular novos negócios.

Diversos empresários e comitivas de governos do Brasil e do exterior estiveram no estande da federação, tanto para conhecer os serviços oferecidos pela instituição como para obter orientações sobre as perspectivas para o mercado fluminense. Este é, inclusive, um dos principais objetivos do Painel, lançado pela Firjan SENAI SESI em parceria com a Apex, a Onip - Organização Nacional da Indústria do Petróleo e a secretaria de Energia e Economia do Mar do estado.

“Assim como fez na OTC Houston, a Firjan está presente na edição brasileira levando informações qualificadas às empresas participantes, desde cursos profissionalizantes a soluções tecnológicas disponibilizadas na Firjan SENAI. Além disso, nosso Painel de Projetos de Energia traz um mapa atualizado dos investimentos previstos para o nosso estado, de modo a atrair novos atores, nacionais e internacionais, para o mercado fluminense”, disse o vice-presidente da Firjan, Raul Sanson.

“O portfólio de projetos mapeados ressalta a integração energética que esperamos no cenário de transição dos anos futuros, com Hubs de energia que contribuem para o desenvolvimento econômico sustentável do estado. Nesse cenário a Firjan SENAI SESI é parceira estratégica da indústria para sua capacitação tecnológica e de seus colaboradores”, destaca a gerente de Petróleo, Gás e Naval da federação, Karine Fragoso.

Os projetos foram categorizados conforme o mercado principal de óleo e gás, ressaltando aqueles que apresentam oportunidades para ambos os energéticos: Óleo, com foco maior apenas em petróleo e seus derivados; Gás Natural, dedicados ao gás, incluindo projetos de consumo em plantas industriais; renováveis, fontes não fósseis; e naval, projetos voltados para essa indústria.

O mercado de óleo e gás representa 63% do potencial - incluindo 17 em produção de óleo e 16 em descomissionamento -, mas há ainda outros 17 em energias renováveis, sendo 10 apenas de parques eólicos offshore. Do total, mais de 50% dos projetos estão no Norte Fluminense. Os empreendimentos têm previsão de conclusão já a partir de 2024, e considera projetos em andamento, confirmados e potenciais após 2030.

Muitos prêmios
A final do Inovathon iUP, competição entre estudantes promovida pelo hub do IBP com foco na inovação da indústria de energia, premiou com R$ 15 mil a equipe ZeroNova, que criou a solução fix2zero, uma planta híbrida de metanol verde que utiliza CO2 da indústria de biomassa para produzir metanol para navios.

Melissa Fernandez, gerente de tecnologia e inovação do IBP, ressaltou que só 20 de 80 estudantes inscritos chegaram ao final da competição. “Foram quatro grupos finalistas que caminharam até aqui com capacitação, conhecendo portfólios diversificados das grandes empresas. Acho que o diferencial do vencedor foi o engajamento”, disse.

No encerramento da OTC Brasil 2023 foi realizada a cerimônia de premiação das mais recentes e relevantes inovação do setor, Distinguished Achievement Awards Ceremony onde Petrobras e Enauta foram reconhecidas por projetos inovadores que vem desenvolvendo no mercado brasileiro de óleo e gás.

 

 

No fim do segundo dia da OTC Brasil foram premiados cases de tecnologias recentes e consideradas as mais avançadas para direcionar a indústria offshore nos próximos anos no Spotlight on New Technology® Awards:
– Bosch Rexroth, producer of Lean All-Electric Subsea Valve Actuation
– DeltaTek -an Expro Company, producer of QuikCure®.
– Expro, producer – Expro HotDAS, ExDTS and QikView DFOS Data Processing and Visualization Software
– Expro, producer of Centri-FI™ Consolidated Control Console.

 

 

 
 
 
 

O Prêmio fornecedores Petrobras 2023 também foi entregue durante a OTC Brasil. “Estamos diante de um grupo seleto. Para estarem aqui, é porque demonstraram excelência, em vários aspectos, no atendimento à Petrobras,” disse o diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Carlos Travassos, parabenizando as 23 empresas que receberam o Prêmio Melhores Fornecedores em cerimônia paralela à OTC Brasil. Foram reconhecidas as empresas que mais se destacaram em 21 categorias, além dos oito prêmios especiais para as que mais demonstram compromisso com as práticas ASG (ambiental, social e governança). A escolha dos vencedores considerou critérios como qualidade, prazo, gestão, SMS (Segurança, Meio Ambiente e Saúde), conformidade e integridade, além de alinhamento com práticas sociais e ambientais.

“Nesse momento de sucesso da companhia, contamos ainda mais com os nossos parceiros qualificados e próximos das nossas operações. Aproveito a oportunidade para convidar a todos, premiados ou não, para participarem do belíssimo futuro que temos pela frente”, disse o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Joelson Mendes.

“Essa premiação é um importante instrumento de reconhecimento aos nossos fornecedores, que se destacaram seja na performance de desempenho nas suas categorias, seja em ações transversais que se alinham com nossos objetivos estratégicos, como questões ASG, meio ambiente, segurança e qualidade. É uma forma de a Petrobras reconhecer a importância da parceria com os fornecedores para a concepção dos nossos objetivos enquanto companhia”, disse a gerente executiva de Suprimentos da Petrobras, Marina Quinderé.

A cerimônia de premiação contou ainda de palestras sobre SMS, do gerente executivo Flaubert Mattos; Integridade, da gerente executiva de Conformidade Renata Elias; de soluções financeiras para a cadeia de suprimentos, do gerente executivo Carlos Rechelo, além do painel sobre transição energética, com representantes da Petrobras e do BNDES.

Prêmios especiais, Gestão da Qualidade  e ASG Governança foram para o Prysmian Group; o prêmio especial ASG Direitos Humanos foi para a Aker Solutions; o Prêmio Especial ASG descarbonização e o SMS Saúde foram para a Baker Hughes; o Prêmio especial Inovação, Pesquisa e desenvolvimento foi para a Fundação Certi; o Prêmio especial SMS Segurança e SMS Meio Ambiente foram para o Grupo CBO.

O Prêmio Grupo de reconhecimento, Serviços de TIC, foi para a EY Brasil (Ernst & Young); o Prêmio Grupo de reconhecimento, Serviços de dados Sísmicos, foi para a PXGeo; o Prêmio Grupo de reconhecimento, Manutenção, reparos e operações, foi para a Normatel Engenharia; o Prêmio Grupo de reconhecimento, Grandes máquinas e serviços associados, foi para a TransCanada Turbines; o Prêmio Grupo de reconhecimento, Produtos químicos, foi para a Dorf Ketal; o Prêmio Grupo de reconhecimento, Manutenção industrial, foi para a Engeman; o Prêmio Grupo de reconhecimento, Logística terrestre, foi para a BPort; o Prêmio Grupo de reconhecimento, Logística marítima, foi para a Wilson & Sons UltraTug Offshore; o Prêmio Grupo de reconhecimento, Logística Aérea, foi para a Bristow; o Prêmio Grupo de reconhecimento, Obras de Engenharia Offshore, foi para a Engecampo e para a GranINC; o Prêmio Grupo de reconhecimento, Serviços de perfuração e completação, foi para a Superior Energy services; o Prêmio Grupo de reconhecimento, Equipamentos de perfuração e completação, foi para a Tenaris; o Prêmio Grupo de reconhecimento, Operação de sondas marítimas, foi para a Helix; o Prêmio Grupo de reconhecimento Infraestrutura e multisserviços, foi para a Normatel; o Prêmio Grupo de reconhecimento, Mobilidade urbana, foi para a VIX; o Prêmio Grupo de reconhecimento, Equipamentos de ancoragem, foi para a Delp; o Prêmio Grupo de reconhecimento, Dutos flexíveis, foi para a Nov; o Prêmio Grupo de reconhecimento, Umbilicais, foi para o Prysmian Group; o Prêmio Grupo de reconhecimento, Lançamento de linhas flexíveis, foi para a Subsea7; o Prêmio Grupo de reconhecimento.
 

EXPOSITORES DA OTC BRASIL 2023

 
 

A Presys Instrumentos e Sistemas levou toda sua linha de instrumentação , calibração e metrologia 4.0. Os visitantes puderam conhecer de perto as soluções metrológicas para temperatura, pressão e sinais elétricos , o PSV Station e bancadas de calibração completas.

 
 

“As válvulas de controle são basicamente as mesmas deste a segunda e terceira revolução industrial. Mas em tempos de quarta revolução industrial, transformação digital e a necessidade cada vez maior de extrair mais valor do dados em que vivemos atualmente, por que as válvulas ficariam de fora deste contexto? Finalmente temos uma (R)evolução no universo das válvulas de controle !  A Focus-on, uma SMART VALVE capaz de agregar valor à sua produção ! Fruto de uma estratégia de inovação aberta da Samson Group com a Krohne, duas empresas alemãs líderes globais  em seus segmentos, apresentamos a Focus-on, uma válvula de controle inteligente, com medidor de vazão ultrassônico, sensor de temperatura, sensor de pressão ( à montante e à jusante ) e unidade digital de controle embarcados num design único do mercado mundial.

Conectividade via ethernet, wi-fi, 4-20mAcc + HART, sistema integrado de gestão, operação e diagnósticos remoto da smart valve, , alertas de necessidade de manutenção, falhas operacionais e até detecção de atuação fora das especificações de projeto, trazem inteligência para as válvulas de controle”, contou Victor Venâncio (terno azul indigo, ao fundo) , da Samson.

 
 

A Leser apresentou sua válvulas e serviços para o setor de petróleo e gás e  está preparada para atender os requisitos do setor, com prazos confiáveis, boa performance, atestados de Conteúdo Local e certificações API, ASME UV, Valve Repair, ISO, Type Approval DNV e BV, NACE anti corrosão entre outras.

 
 
CONFIRA FOTOS DO EVENTO:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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