Em quatro anos, o número de sondas de perfuração em operação para empresas privadas caiu de 17 para três. E caso o governo não oferte novas áreas exploratórias, essa queda na demanda deve se repetir no início da próxima década, aponta o presidente da Abespetro, Paulo Cesar Martins. “Precisamos continuar com as rodadas. Ter previsibilidade. Existem dificuldades, e temos de criar um ambiente de negócios seguro para os investidores”.
O secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Martins de Almeida, disse que a necessidade de manter as empresas em plena atividade no Brasil é um dos elementos que balizam a decisão de ofertar novas áreas para exploração – mas descartou um calendário de longo prazo com rodadas anuais.
O presidente do IBP, João Carlos de Luca, lembrou que dois terços do pré-sal ainda devem ser licitados – e que a operação única não é uma boa decisão para a indústria nem para a Petrobras. |