A elevação dos custos e a complexidade logística da produção de petróleo abrirá espaço para que as fontes renováveis ocupem maior espaço na matriz energética global. Em 2030, 70% da oferta de energia primária virá das fontes fósseis – atualmente essa parcela é de 80%. “Com as políticas governamentais as fontes renováveis ficaram mais competitivas”, destacou o gerente geral de Mercados Globais de Energia e Economia Americana da BP, Mark Finley.
A matriz brasileira segue mais equilibrada, com 43% da matriz suprida por fontes renováveis. O presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, obsrevou que o país viverá uma situação única: se tornar um grande exportador de petróleo possuindo uma matriz renovável. “Isso vai dar ao país um papel geopolítico importante no mundo e uma renda que é fundamental”.
De acordo com a EPE, a demanda por energia no Brasil crescerá 4% ao ano até 2023, para 3,5 milhões de barris por dia, enquanto a produção deverá crescer para 5 milhões de barris por dia. Até 2020, o mundo estará demandando mais 18 milhões de barris por dia – atualmente a demanda global é de 90 milhões de barris diários. |