Entre todos os projetos petroquímicos, a Rio Polímeros
é prioridade nos planos da Petrobras, afirmou Carlos Alberto Fontes, presidente
da Petroquisa - braço petroquímico da companhia. A Rio Polímeros irá produzir,
a partir do segundo semestre de 2004, 525 mil toneladas de eteno e 540
mil toneladas de polietileno por ano, num projeto integrado, alimentado
por etano e propano do gás natural fornecido pela Petrobras.
Segundo Carlos Alberto Fontes, a Petrobras assumirá 1/6 que hoje pertencem
ao BNDESpar quando o projeto estiver consolidado.
A expectativa do presidente da Petroquisa é que o plano traçado para atuação
na área petroquímica continue após a entrada de um novo presidente da
Petrobras, a partir de 2 de janeiro do próximo ano. "Gros já faz parte
do Conselho de Administração da Petrobras, o que deve facilitar a continuidade
do plano", avalia Carlos Alberto Fontes.
Além da Rio Polímeros, a Petroquisa tem uma parceria com a Basf para a
construção de uma unidade produtora de ácido acrílico, e um projeto de
produzir polipropileno e polietileno em parceria com a OPP.
Carlos Alberto Fontes também confirmou o interesse em aumentar a participação
acionária na Petroquímica União, que hoje é de 17,4%. (FB)
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