Notícias 2017 - Revista Petro&Química
 

São Paulo, 30 de março de 2017

5 bilhões de barris competitivos com breakeven de US$ 50/barril

 
 

Uma indústria offshore mais enxuta e mais competitiva está emergindo, com projetos tão competitivos quanto o tight oil americano, aponta um novo relatório da Wood Mackenzie. Comparados com 2014, os custos da exploração em águas profundas estão, em média, 20% menores. Supondo uma taxa interna de retorno de 15% (NPV15), a consultoria estima que 5 bilhões de barris de reservas em águas profundas apresentem breakeven de US$ 50/barril ou abaixo desse valor – em comparação, há 15 bilhões de barris de tight oil em poços não perfurados.

Este ano três novos projetos já foram aprovados: Mad Dog Fase 2 e Kaikias, no Golfo do México, e Leviathan, no Mediterrâneo.

A Wood Mackenzie estima que uma redução adicional de 20% nos custos atuais de águas profundas traria atratividade para 15 bilhões de barris de reservas.

"Este não é apenas um resultado de menores taxas diárias de sondas. De muito maior impacto são as etapas que a indústria no Golfo do México e em outros lugares têm levado a reavaliar desenhos de projetos e melhorar o desempenho de poços. Estamos vendo agora projetos em escala reduzida emergir com menos poços, mais tie-backs submarinos e instalações e capacidades reduzidas - e isso tudo se traduz em breakevens mais baixos", afirma o diretor de Pesquisas de Upstream da Wood Mackenzie na Ásia-Pacífico, Angus Rodger.

A pressão de custos também mudou a configuração da indústria de águas profundas, com a saída de várias empresas independentes. Mais de 70% dos 45 projetos pré-decisão final de investimento são operados por apenas oito empresas – Petrobras, ExxonMobil, Chevron, Shell, BP, Total, Eni e Statoil.

 
 
 

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