Com os quatro leilões de áreas para exploração e produção de petróleo e gás natural em 2017 e a aprovação de um calendário para as próximas licitações, o Brasil voltará a ser um dos principais polos de exploração no mundo, afirmou o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Décio Oddone, na CeraWeek – encontro internacional anual de líderes da indústria de energia, realizado pela IHS Markit em Houston / EUA.

Décio apresentou um panorama dos próximos leilões. Para este ano, estão previstas quatro rodadas de licitações: uma para áreas com acumulações marginais, a 14ª Rodada de blocos exploratórios, no modelo de concessão, além de duas rodadas de áreas localizadas no pré-sal. “As duas rodadas do pré-sal que faremos este ano são uma oportunidade única no mundo. Hoje, os dez poços que mais produzem no Brasil estão no polígono do pré-sal, que já é responsável por cerca de metade da produção brasileira”.

A expectativa do diretor é que os leilões consigam atrair empresas dos mais variados portes. "Isso, somado às mudanças no conteúdo local e ao programa de desinvestimento da Petrobras, faz com que o Brasil volte ser muito competitivo no setor de óleo gás, como horizonte de investimento".