Seis empresas inscritas na 4ª Rodada de Áreas com Acumulações Marginais arremataram oito dos nove campos ofertados. Com as concessões, o governo arrecadará R$ 7.977.983,46 – o maior ágio médio (1991,52%) já registrado em leilões de áreas de acumulações maduras.

Além do bônus, a Agência Nacional do Petróleo prevê que as áreas arrematadas recebam investimentos de R$ 9,1 milhões. As empresas não estão obrigadas a cumprir conteúdo local mínimo.

“Este é o primeiro de uma sequência de leilões que teremos ao longo do ano, e uma porta para muitos investidores entrarem no setor de óleo e gás”, disse o secretário de petróleo, gás natural e combustíveis renováveis do ministério de Minas e Energia, Márcio Félix.

O leilão ofertou áreas inativas devolvidas pela Petrobras. Apenas a área de Noroeste do Morro Rosado, na Bacia Potiguar, não recebeu ofertas.

Quatro das empresas vencedoras da rodada não têm atividade de exploração ou produção – Petrol, Ubuntu Engenharia e Serviços, Dimensional e Muncks & Reboques Brasil. As duas primeiras arremataram duas concessões.

A Newo Óleo e Gás mostrou o maior apetite do certame, ofertando o maior bônus de assinatura (R$ 5,71 milhões) e o maior ágio (8.050,54%) para a área de Itaparica, na Bacia do Recôncavo. Outra área do Recôncavo (Vale do Quiricó) foi a mais disputada da Rodada, recebendo quatro ofertas.