A Petrobras conseguiu suspender até 11 de setembro uma ação proposta pelo Ministério Público Federal que tinha como objetivo a retomada das obras de implantação e a proibição da venda da Unidade de Fertilizantes - UFN III.

Com 82% das obras concluídas, a construção da unidade está paralisada desde que o contrato com o consórcio responsável foi rompido, em dezembro de 2014.

O Ministério Público Federal havia ajuizado a Ação Civil Pública em março, pedindo para a Justiça Federal determinar a retomada imediata da construção e a suspensão de qualquer negociação de venda da UFN III, em Três Lagoas / MS. A decisão do juiz da 1ª Vara Federal de Três Lagoas foi expedida no dia 5 de junho.

A Petrobras investiu R$ 3,1 bilhões na construção da UFN III, mas já contabilizou um impairment de R$ 497 milhões no empreendimento, e com a decisão de sair do negócio de fertilizantes, pôs a unidade na lista de ativos à venda.

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários, a Petrobras disse ainda que, em outro processo, o Pleno do Tribunal Regional Federal da 5ª Região manteve suspensa a liminar que determinava a paralisação da venda da participação de 90% na Nova Transportadora do Sudeste - NTS, comprada por um consórcio liderado pela canadense Brookfield.