Sem grandes volumes de propeno pelos fornos de pirólise, devido ao aumento do processamento de etano, a produção de polipropileno dependerá dos avanços das tecnologias on purpose, avalia a IHS Markit.
De acordo com o relatório Competitive Processes and Cost Tracker (CPCT) - On-Purpose Propylene Production, as tecnologias de desidrogenação de propano (PDH), carvão para olefinas / carvão para propileno (CTO / CTP), metanol-para-olefinas / metanol-para-propileno (MTO / MTP), gás-para-olefinas (GTO), metathesis, e high-severity fluidized catalytic cracking (HS-FCC) serão cruciais para reverter o déficit pelos próximos cinco anos. "Felizmente, a indústria é muito tecnológica - somos solucionadores de problemas por natureza, de modo que as empresas estão dispostas a investir em tecnologias novas e emergentes para encontrar soluções viáveis", disse Don Bari, vice-presidente da IHS Markit e principal autor do relatório.
As unidades PDH dominam o mercado global, com cerca de 40% da atual capacidade global, e os proprietários de instalações esperam que elas continuem competitivas devido ao custo atrativo da matéria-prima abundante nos EUA. O modelo analítico adotado para avaliar a competitividade das tecnologias apontou que o processo PDH como mais econômico competitivo nos EUA. Além disso, uma instalação de Gás-para-Polipropileno (GTP) também uma vantagem sobre uma tecnologia baseada na nafta, de cerca de US$ 202 por tonelada.
"Também deve ser observado que, mesmo com seu sucesso comercial bastante rápido, a PDH ainda é uma tecnologia relativamente jovem e tem tido problemas de estabilidade operacional, devido à complexidade dos sistemas de controle de reator. Além disso, os novos licenciadores continuam a introduzir processos melhorados", ressalta Bari.
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