Notícias 2017 - Revista Petro&Química
 

São Paulo, 12 de julho de 2017

Tecnologias para produção de propileno serão críticas para atender demanda, avalia IHS Markit

 

Sem grandes volumes de propeno pelos fornos de pirólise, devido ao aumento do processamento de etano, a produção de polipropileno dependerá dos avanços das tecnologias on purpose, avalia a IHS Markit.

De acordo com o relatório Competitive Processes and Cost Tracker (CPCT) - On-Purpose Propylene Production, as tecnologias de desidrogenação de propano (PDH), carvão para olefinas / carvão para propileno (CTO / CTP), metanol-para-olefinas / metanol-para-propileno (MTO / MTP), gás-para-olefinas (GTO), metathesis, e high-severity fluidized catalytic cracking (HS-FCC) serão cruciais para reverter o déficit pelos próximos cinco anos. "Felizmente, a indústria é muito tecnológica - somos solucionadores de problemas por natureza, de modo que as empresas estão dispostas a investir em tecnologias novas e emergentes para encontrar soluções viáveis", disse Don Bari, vice-presidente da IHS Markit e principal autor do relatório.

As unidades PDH dominam o mercado global, com cerca de 40% da atual capacidade global, e os proprietários de instalações esperam que elas continuem competitivas devido ao custo atrativo da matéria-prima abundante nos EUA. O modelo analítico adotado para avaliar a competitividade das tecnologias apontou que o processo PDH como mais econômico competitivo nos EUA. Além disso, uma instalação de Gás-para-Polipropileno (GTP) também uma vantagem sobre uma tecnologia baseada na nafta, de cerca de US$ 202 por tonelada.

"Também deve ser observado que, mesmo com seu sucesso comercial bastante rápido, a PDH ainda é uma tecnologia relativamente jovem e tem tido problemas de estabilidade operacional, devido à complexidade dos sistemas de controle de reator. Além disso, os novos licenciadores continuam a introduzir processos melhorados", ressalta Bari.

 
 
 
 
 

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