A Petros - fundo de pensão dos funcionários da Petrobras - pediu mais tempo para apresentar um plano de equacionamento de déficit acumulado em 2015. Segundo maior fundo fechado de previdência complementar do país, a Petros encerrou 2015 com um déficit atuarial de R$ 22,6 bilhões no Plano Petros do Sistema Petrobras - PPSP, plano de Benefício Definido. A legislação exige que o déficit seja equacionado para garantir a sustentabilidade do plano e as contribuições devem ser divididas paritariamente entre patrocinadora e participantes.

De acordo com a legislação, o prazo para apresentação do plano à Superintendência Nacional de Previdência Complementar - Previc se encerrou no dia 31/12. Na solicitação, a Petros esclarece ao órgão regulador que, desde setembro, a composição da Diretoria Executiva vem sofrendo mudanças, que só foram concluídas no início de dezembro. Diante disso, os novos dirigentes necessitam de maior prazo para analisar os cenários e estudos existentes e buscar alternativas que possam mitigar o impacto do equacionamento nos rendimentos dos cerca de 80 mil participantes ativos e assistidos do PPSP.

Juntamente com o pedido de maior prazo, a Diretoria Executiva da Petros solicitou à Previc a realização de um Termo de Ajustamento de Conduta, no qual deverá estar definido o cronograma de elaboração e aprovação do plano de equacionamento a ser realizado ainda em 2017.