Notícias 2017 - Revista Petro&Química
 

São Paulo, 26 de janeiro de 2017

Pesquisa aponta maior confiança dos executivos de petróleo e gás no país

 

A confiança nas perspectivas para a indústria de óleo e gás no Brasil voltou a subir, de acordo com o relatório Short-term agility, long-term resilience, publicado pela DNV GL. A pesquisa, feita com 723 profissionais seniores do setor em todo o mundo, mostra que o índice de confiança saltou de 16% em 2016 para 50% em 2017, e é maior no Brasil comparada com a média global (32%). 16% dos consultados no Brasil esperam crescimento dos investimentos – globalmente, 12% esperam maiores investimentos em 2017.

“Após dois anos muito difíceis, os líderes do setor no Brasil estão olhando para um futuro positivo, resultado de significativas reformas na legislação que certamente irão aumentar a previsibilidade e a competitividade do Brasil em longo prazo, condições cruciais para atrair investimento estrangeiro e revitalizar a indústria. As recentes mudanças na governança e na estratégia da Petrobras também enviam sinais muito positivos sobre as perspectivas da indústria. Estes fatores pavimentarão o caminho para uma indústria vibrante e diversificada nos próximos anos”, avalia o diretor de Oil & Gas da DNV GL na América do Sul, Alex Imperial.

Embora positivo, o sentimento não se refletido em todos os aspectos do negócio. 26% dos profissionais seniores da indústria no Brasil esperam alcançar suas metas de receita e lucro neste ano. A expectativa global para esses tópicos está em 38% e 34% respectivamente.

58% dos consultados no Brasil estimam que suas empresas investirão em projetos de retorno mais rápido (contra 52% globalmente). 58% dos entrevistados terão foco no aumento da eficiência operacional, enquanto 46% esperam priorizar a extensão a vida útil dos ativos. Cortes de custo continuam fortemente presentes este ano, com 69% das organizações atuantes no Brasil esperando que mais medidas de controle de custos sejam colocadas em prática em 2017, contra 51% globalmente. 78% acreditam que a maioria das medidas de custo-eficiência são permanentes e irão continuar após o período de recessão. Reestruturação organizacional, corte de custos em opex e otimização da cadeia de suprimentos aparecem entre as três principais medidas de controle de despesas para este ano dentre os participantes brasileiros.

 
 
 

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