Notícias 2017 - Revista Petro&Química
 

São Paulo, 23 de janeiro de 2017

Petrobras rebate críticas a convite de empresas estrangeiras para obra do Comperj

 

A Petrobras reagiu a críticas de que esteja privilegiando empresas estrangeiras nos convites para as obras da unidade de processamento de gás natural do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro – Comperj. A empresa divulgou uma nota para justificar a escolha, na qual afirma que 20 das maiores empresas de engenharia do país estão impedidas de participar da licitação por envolvimento na Operação Lava Jato, e que fatiar a obra em diferentes contratos de menor valor apenas para garantir concorrentes de capital nacional aumentaria custos e riscos técnicos.

Cerca de 30 empresas estrangeiras foram convidadas a participar da licitação. A Petrobras afirmou que empregou critérios técnicos, financeiros e de integridade para a escolha das empresas. De uma lista de mais de 50 empresas, 23 haviam sido desclassificadas por apresentarem um patrimônio líquido ou risco financeiro incompatível com o porte da obra, informou a nota.

A Petrobras argumenta ainda que 21 das empresas convidadas estão estabelecidas no Brasil – caso da americana Jacobs, que em 2013 se associou à Guimar Engenharia, as canadenses SNC Lavalin e Hatch, a indiana Larsen e Toubro, a inglesa Amec Foster Wheeler, e as americanas Bechtel, Exterran, Fluor e KBR. Além disso, a Petrobras afirma também que a participação brasileira estará garantida no projeto com empresas de pequeno porte, já que os contratos com consórcios estrangeiros exigem um parceiro nacional.

 
 
 

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