Notícias 2017 - Revista Petro&Química
 

Rio de Janeiro, 31 de agosto de 2017


IBP e Abpip realizam evento sobre a retomada de investimentos onshore

 

A indústria brasileira de petróleo se reuniu nesta quinta-feira (31) para alertar sobre a necessidade e a urgência de tomada de decisões para salvar a produção terrestre de petróleo e gás do país.

Nos últimos 12 meses a produção diária terrestre de petróleo no Brasil teve uma redução de quase 20 mil barris, que corresponde a uma taxa de declínio de cerca de 18%. A Petrobras, maior produtora do país, pela primeira vez na sua história recente, tem uma produção terrestre inferior a 100 mil barris por dia.

Durante o último ano foram perfurados 179 poços em terra no país, queda de 67,75% na comparação com os 555 poços perfurados no ano anterior. É o pior resultado da última década.

A primeira medida a ser tomada, afirma o presidente da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo e Gás - ABPIP é o arquivamento do processo que ainda tramita na 3ª Vara da Justiça Federal de Sergipe, que suspendeu a venda de campos terrestres da Petrobras, por perda de seu objeto depois que a petroleira cancelou o chamado Projeto Topázio.

O Projeto Topázio faz parte do Programa de Parcerias e Desinvestimentos da Petrobras e pretendia vender 104 ativos nas bacias maduras do Recôncavo, Espírito Santo, Potiguar e Sergipe-Alagoas, sendo 95 concessões de produção de campos em terra, 03 em águas rasas, e 06 concessões de blocos exploratórios em terra. O projeto está liberado pelo Tribunal de Contas da União - TCU, mas ainda precisa que a Justiça Federal de Sergipe arquive o processo conforme já solicitado, para que a Petrobras possa fazer o relançamento ao mercado.

“Mais do que apenas uma questão empresarial da Petrobras, as bacias maduras têm relevância estratégia para a economia do Nordeste”, alerta o presidente da ABPIP, Marcelo Magalhães.

 
 
 

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