Notícias 2017 - Revista Petro&Química
 

Rio de Janeiro, 23 de agosto de 2017


O&G TechWeek discute influência da tecnologia para os negócios

 
Alexandre Vasques, da Microsoft, caminhou pelo palco com um óculos de realidade aumentada para mostrar as possibilidades que a tecnologia traz para a indústria de petróleo e gás

Quatro representantes do projeto Libra mostraram, na Tech Challenges Os desafios e demandas tecnológicas do Projeto Libra, realizada no segundo dia da O&G TechWeek, tecnologias importantes para os rumos do projeto. De acordo com o gerente geral de serviços e operações especializados de Libra, Orlando José Soares Ribeiro, quando há gaps tecnológicos, há a integração com o trabalho da área de Applied Technologies. “Em vez de desenvolver tecnologia para procurar uma aplicação, a gente identifica demandas e gaps e busca tecnologias no mercado para resolvê-los”.

No Tech Show em que executivos de E&P discutiram como a tecnologia digital está influenciando os negócios, o vice-presidente da Seadrill, José Firmo, afirmou que a indústria de petróleo e gás é inovadora, caso contrário o pré-sal não teria sido descoberto. No entanto, as inovações sempre foram focadas em soluções especificas nas áreas de produto e sistema. “As oportunidades estão em expandir a inovação de forma lateral, focar na inovação mais paralela."

“Estamos investindo o capital de alguém, portanto, a indústria tem que ser pragmática, tem que ter um nível de conservadorismo, mas tem que desafiar certos paradigmas na medida certa. O pré-sal e o shale oil foram descobertos assim”, afirmou o diretor-executivo da Barra Energia, Renato Bertrani.

No Tech Talk Como as tecnologias digitais estão revolucionando a exploração e produção de petróleo e gás, o diretor global subsea da TechnipFMC, Paulo Couto, afirmou que, apesar dos potenciais oferecidos pela tecnologia, o mais importante ainda é o valor. “Sem isso, inovação é apenas moda, como acontece com alguns discursos no Vale do Silício e isso não ajuda a sociedade”.

No Trend Talk A transversalidade da Computação Cognitiva e Inteligência Artificial Alexandre Vasques, black belt em Big Data e Advanced Analytics da Microsoft, mostrou as possibilidades que a tecnologia traz para a indústria de petróleo e gás – como saber se há um vazamento de gás em uma máquina apenas pelo som. Vasques caminhou pelo palco com um óculos de realidade aumentada e o público pode acompanhar o que ele via pelo telão.

Rachel Mushahwar, gerente geral do grupo de vendas industriais e marketing da Intel para Américas, afirmou que estamos vivenciando uma 4ª revolução, que é baseada em três fatores: físico, digital e biológico. Segundo Mushahwar, em 2025, 40% de todas as máquinas serão inteligentes e 50% dos trabalhos humanos serão feitos por sistemas cognitivos. “A inovação permite tomar decisões mais imediatas e melhores”.

Daniel Mota, gerente de tecnologia e inovação do Senai Cimatec, e Marco Meggiolaro, consultor da Ouro Negro S.A., mostraram projetos de robótica que podem ser aplicados no setor. “O desafio da robótica é pôr um robô a 3 mil metros de profundidade. É fundamental a integração entre diversas áreas, como algoritmos, sistemas, logística e meteorologia, entre outras. Todas juntas entregam um produto, um protótipo”, afirmou Mota.

“Uma das tendências, por exemplo, é a robotização topside, com plataformas semiautônomas com redução de pessoal embarcado e futuramente até ausência de humanos embarcados”, explicou Meggiolaro.

 
 
 
 

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