São Paulo, 22 de setembro de 2016

Executivos da OSX e Mendes Jr são alvos de nova fase da Lava Jato

 

Executivos da Mendes Júnior e da OSX Construção Naval foram alvos da 34ª fase da Operação Lava-Jato. Segundo o Ministério Público Federal, o contrato de US$ 922 milhões firmado entre Petrobras e o Consórcio Integra Offshore – formado pelas duas empresas, para a construção de módulos e integração das plataformas P-67 e P-70 – foi assinado mediante o repasse de valores a pessoas ligadas a agentes públicos e políticos. As investigações da Polícia Federal indicaram que contratação do Consórcio Integra não respeitou requisitos técnicos.

Nesta fase, apelidada de Arquivo X, o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega foi preso pela Polícia Federal em São Paulo. Mantega foi presidente do Conselho de Administração da Petrobras de 2010 a 2015.

O aprofundamento das investigações revelou o repasse de R$ 7 milhões da Mendes Júnior para um operador financeiro ligado a um partido político e à Diretoria Internacional da Petrobras, entre fevereiro e dezembro de 2013, além de mais de R$ 6 milhões pelo Consórcio Integra Ofsshore com base em contrato firmado em 2013 com a Tecna/Isolux – as investigações constataram que, no período, empresas do grupo Tecna/Isolux repassaram cerca de R$ 10 milhões à Credencial Construtora, utilizada pelo ex-ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, para o recebimento de propinas, afirma o Ministério Público Federal.

 
 
 

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