A Petrobras confirmou nesta terça-feira que deu início ao novo processo de contratação para o FPSO do Projeto Piloto de Libra, após cancelar o processo anterior por causa do preço superior aos adotados no mercado internacional.

No processo anterior, iniciado em 12 de agosto de 2015, foi exigido compromisso de conteúdo local conforme o Contrato de Partilha de Produção. Esse contrato prevê a possibilidade de pedido de isenção do cumprimento dos percentuais de conteúdo local (waiver) para casos de proposta com valor acima do praticado no mercado internacional – o pedido de waiver foi entregue à Agência Nacional de Petróleo em 30 de agosto.

"O mecanismo permite a execução do projeto de maneira competitiva, assegurando os investimentos planejados no desenvolvimento do Campo de Libra de maneira eficiente do ponto de vista de prazo, custo, qualidade e segurança", afirma o comunicado emitido pela Petrobras.

O novo processo de contratação lançado em 16 de setembro tem requisitos de conteúdo local menores. Segundo a Petrobras, os requisitos possibilitarão que parte da construção da unidade será feita no Brasil, sem impactos no custo ou prazo do projeto. O Consórcio de Libra – formado pela Petrobras, Shell, Total, CNPC e CNOOC – prevê a contratação da plataforma no primeiro semestre de 2017 e a entrada em operação no segundo semestre de 2020.