O presidente da Petrobras, Pedro Parente, não vê incompatibilidade entre o recebimento das propostas para afretamento do FPSO de Libra – agendado para o dia 16 de dezembro – e a decisão da Agência Nacional do Petróleo sobre o pedido de waiver – que pode ser anunciada apenas em 2017. “O processo na ANP e o recebimento das propostas podem caminhar em paralelo. Leva algum tempo entre recebermos as propostas, analisar, avaliar a capacitação técnica e aprovar o vencedor. Não necessariamente tem que estar definido antes do recebimento das propostas”, disse Pedro Parente, após participar de uma apresentação no Unica Forum, realizado em São Paulo.

Na semana passada o diretor da ANP, Waldyr Barroso, disse que a agência ainda depende de informações complementares que precisam ser enviadas pela Petrobras para concluir a análise do pedido de waiver.

Pedro Parente também reafirmou a meta de desinvestimento de US$ 15,1 bilhões até o final do ano. "Temos iniciativas em andamento. Não podemos dizer se vamos anunciar novos desinvestimentos porque as negociações estão em andamento”.

Durante a apresentação sobre petróleo, bioenergias e abastecimento de combustíveis, Parente projetou uma lacuna de 160 mil a 200 mil barris por dia entre a oferta e a demanda de combustíveis no país em 2030, que pode ser ocupada por etanol.