A exportação de resinas termoplásticas somou US$ 361,4 milhões no primeiro bimestre deste ano, um aumento de 38% em relação ao primeiro bimestre de 2015. As resinas continuam sendo os produtos químicos mais exportados pelo País. Mas as exportações de produtos químicos fecharam os dois primeiros meses do ano 7,3% menores em relação a 2015 – com US$ 1,8 bilhões, segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria Química.

Já as importações fecharam o bimestre em US$ 5,0 bilhões, o que significa uma retração de 16,3% em relação ao mesmo período de 2015. Os intermediários para fertilizantes foram o principal item da pauta de importação brasileira de produtos químicos, com compras de US$ 627,6 milhões no primeiro bimestre deste ano.

O déficit acumulado da balança comercial de produtos químicos – de US$ 3,1 bilhões – é 20,8% menor que o registrado no primeiro bimestre do ano passado.

Especificamente no mês de fevereiro, as compras externas de produtos químicos chegaram a US$ 2,5 bilhões, um decréscimo de 8,5% em relação ao mesmo mês no ano passado. Já as exportações atingiram US$ 875 milhões, equivalentes a uma modesta elevação de 1,9% em igual comparação.

“A desaceleração nas importações de produtos químicos é um dos sinais de que 2015 foi um ano muito delicado para o País, particularmente para a indústria química brasileira. A redução das compras externas está em linha com a queda do nível da atividade econômica e, infelizmente, não se traduziu em retomada de competitividade doméstica para o setor. As perspectivas dão conta de que cenário continuará bastante incerto ao longo da trajetória deste ano, o que torna ainda mais premente o combate às práticas desleais e ilegais de comércio, atos que geram danos irreversíveis e que podem custar a própria sobrevivência de diversas unidades industriais”, alerta a diretora de Assuntos de Comércio Exterior da Abiquim, Denise Naranjo.