O Ministério Público Federal afirma que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu valores oriundos do esquema Petrobras. “Além de líder partidário, era o responsável final pela decisão de quem seriam os diretores da Petrobras e foi um dos principais beneficiários dos delitos”, explica a nota.

A nota também cita que durante as investigações surgiram referências ao nome do ex-Presidente Lula “como pessoa cuja atuação foi relevante para o sucesso da atividade criminosa, tanto no tocante à quitação do empréstimo obtido pelo Partido dos Trabalhadores junto ao Banco Schahin, por meio do direcionamento ilícito de contrato da Petrobras ao grupo Schahin”.

Lula é um dos é alvo de um dos mandados de condução coercitiva da 24ª fase da Operação Lava Jato. Além do ex-presidente, outras 11 pessoas também foram levado pela Polícia Federal para prestar esclarecimentos – entre eles o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto. Agentes da Polícia Federal fizeram buscas na residência do ex-presidente em São Bernardo do Campo / SP, no sítio Santa Bárbara em Atibaia - que era frequentado por Lula - e no edíficio Solaris, no Guarujá, onde o ex-presidente é acusado de ter um tríplex, e na sede do Instituto Lula.

Também por meio de nota, o Instituto Lula afirmou que a nova fase da operação Lava Jato contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pessoas e empresas a ele ligadas é uma agressão ao estado de direito, "arbitrária, ilegal e injustificável".