São Paulo, 12 de maio de 2016

Petrobras apresenta prejuízo de R$ 1,25 bi no trimestre

 

A queda de 7% na produção de petróleo e gás natural, a redução de 8% das vendas de derivados no mercado doméstico, os efeitos da variação cambial negativa, o aumento dos custos com depreciação e maiores gastos com ociosidade de equipamentos jogaram o resultado financeiro da Petrobras para um prejuízo de R$ 1,25 bilhão no primeiro trimestre do ano. Entre janeiro e março de 2015, a companhia havia apurado lucro de R$ 5,3 bilhões.

A diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Solange Guedes, afirmou que o número de paradas para manutenção em plataformas será menor ao longo do ano, em relação ao primeiro trimestre – quando sete plataformas de produção entraram em manutenção, impactando a produção no período.

Solange também informou que a Petrobras pretende manter a frota de sondas com 35 unidades – uma quantidade adequada para o novo plano de negócios da companhia, reduzindo os custos com ociosidade das unidades.

No primeiro trimestre o custo de extração caiu 22% – para US$ 10,13 por barril – com a renegociação de contratos e a melhora na eficiência das atividades na área de exploração e produção, além de uma contribuição da valorização cambial. No pré-sal o custo de extração ficou abaixo de US$ 8 por barril.

Nos três primeiros meses deste ano, a receita da companhia somou R$ 70,4 bilhões. O endividamento líquido chegou a R$ 369,5 bilhões no fim de março – com isso, a relação entre dívida líquida e Ebitda chegou a 5 vezes.

 
 
 

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