São Paulo, 13 de julho de 2016

Barril a US$ 50 viabiliza megaprojetos no Brasil, aponta Wood Mackenzie

 

A adaptação da indústria de petróleo aos novos preços do barril está imprimindo um novo ponto de equilíbrio aos projetos. De acordo com uma nova análise da Wood Mackenzie, os projetos em águas profundas no Brasil possuem seu ponto de equilíbrio em US$ 50, devido a projetos de grande escala, como Libra.

A análise mostra que os projetos em águas profundas têm apresentado os maiores custos, com muitos projetos cancelados em Angola e Nigéria.

"Um total de 13 milhões de barris / dia de nova oferta poderiam ser desenvolvidos, de tight oil e projetos convencionais, até 2025. Os custos globais de equilíbrio desses desenvolvimentos caíram US$ 19, para uma média de US$ 51 por barril desde o pico em 2014, e US$ 8 por barril nos últimos 12 meses", afirma o diretor de abastecimento global da Wood Mackenzie, Patrick Gibson.

Desses 13 milhões de barris diários, pelo menos 9 milhões de barris são viáveis com o brent cotado a US$ 60. Há um ano, apenas projetos que adicionavam 7,5 milhões de barris por dia eram economicamente viáveis. "Em contraste, a maioria dos projetos em fase de pré - decisão final de investimentos não são viáveis com o barril a US$ 60. Estes projetos serão necessários para atender o crescimento da demanda para a próxima década, mas os preços mais elevados ou significativas reduções adicionais de custos são necessários para torna-los viáveis”, diz o analista Harry Paton.

 
 
 
 

<<< voltar ao índice