São Paulo, 04 de julho de 2016

Nova fase da Operação Lava Jato investiga corrupção no Cenpes

 

A 31ª fase da Operação Lava-Jato, batizada de Operação Abismo, apura propinas em contrato celebrado pela Petrobras com o Consórcio Novo Cenpes com a para a expansão do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello.

O principal alvo da operação é o ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores, Paulo Ferreira, preso há duas semanas na operação Custo Brasil, que investiga desvios do ministério do Planejamento. Os agentes cumprem quatro mandados de prisão temporária, um de prisão preventiva, 22 de busca e apreensão, e sete de conduções coercitivas, em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.

A delação premiada de executivos da Carioca Engenharia serviu como base para a operação. Além da empresa, integraram o Consórcio Novo Cenpes a OAS, Construbase Engenharia, Schahin Engenharia e Construcap CCPS Engenharia. O contrato foi acertado em 2008, no valor de R$ 849.981.400,13.

Segundo o Ministério Público Federal, as principais empreiteiras participantes das licitações se ajustaram num grande cartel, fixando preços e preferências “de modo a frustrar o procedimento competitivo da Petrobras e a maximizar os seus lucros”. Em nota, o Ministério Público Federal informou que as empresas ajustaram vantagem indevida para tirar do certame a WTorre, que havia apresentado proposta de preço inferior.

 
 
 
 

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