De acordo com números preliminares da Associação Brasileira da Indústria Química - Abiquim, a demanda por produtos químicos de uso industrial, conforme amostra de produtos do Relatório de Acompanhamento Conjuntural - RAC, apresentou declínio de 1,1% de janeiro a maio de 2016, sobre igual período do ano passado. Essa constatação está refletida no comportamento negativo do consumo aparente nacional. Na comparação dos últimos 12 meses, de junho de 2015 a maio de 2016, sobre os 12 meses imediatamente anteriores, registra-se desempenho negativo nos índices que medem a demanda no mercado local, com os seguintes resultados: vendas internas -6,18% e consumo aparente -5,9%.
Ainda em relação à demanda doméstica, a parcela relativa às vendas no mercado interno teve recuo de 4,07% de janeiro a maio deste ano, sobre igual período do ano passado. Nas mesmas bases de comparação, as importações cresceram 4,11%, após sucessivos recuos, especialmente pela alta relativa às compras de intermediários para fertilizantes.
Como consequência da elevação das exportações, de janeiro a maio, o índice de produção exibiu elevação de 1,22%, mantendo a taxa de utilização da capacidade instalada em 79%, valor igual ao do mesmo período de 2015.
No que se refere ao índice de preços, houve deflação nominal de 3,18% no acumulado de janeiro a maio, principalmente em decorrência dos movimentos do mercado internacional, especialmente dos derivados do petróleo.
O destaque no período de janeiro a maio de 2016 refere-se ao aumento da parcela destinada às exportações, que teve substancial elevação de 37,6%, na comparação com iguais meses do ano passado. A cotação do real, em relação ao dólar, vem estimulando as empresas a buscarem alternativas para elevar os volumes exportados, apesar das desvalorizações recentes, atuando como uma importante alternativa à retração da atividade interna.
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