São Paulo, 28 de janeiro de 2016

Petrobras adota “modelo revolucionário” de estrutura organizacional

 

A Petrobras começa, a partir de hoje, viver uma nova fase de “low cost” e governança. O Conselho de Administração aprovou a revisão de seu modelo de gestão, que irá reestruturar áreas e poderá reduzir em R$ 1,8 bilhão os custos. "O novo modelo é revolucionário, que a empresa precisava já há algum tempo", afirmou o presidente Aldemir Bendine, durante a apresentação da nova estrutura.

Entre as alterações mais significativas está a fusão das Diretorias de Abastecimento e de Gás e Energia em uma única diretoria e a divisão de atividades entre a Diretoria de Exploração e Produção e a nova Diretoria de Desenvolvimento da Produção e Tecnologia – a partir de agora a Petrobras terá seis Diretorias: Desenvolvimento da Produção e Tecnologia, Exploração e Produção; Refino e Gás Natural; Financeira e Relacionamento com Investidores, Recursos Humanos, SMS e Serviços, e Governança, Risco e Conformidade. O novo modelo também prevê a extinção de 30% das gerências em áreas não operacionais. Hoje, entre os 7,5 mil gerentes da companhia, há 5,3 mil em áreas não operacionais. O número de funções gerenciais ligadas diretamente ao Conselho de Administração e Diretoria também será reduzido, de 54 para 41.

Bendine explicou que o novo modelo foi desenhado sobre três vetores: financiabilidade, o novo plano de negócios e o foco na governança e compliance.

Agora a companhia trabalhará para reescrever seu estatuto, que será apresentado na Assembleia Geral Extraordinária em aproximadamente um mês. Pelas novas regras, o gerente executivo deverá ter seu nome aprovado pelo Conselho de Administração. Cada diretoria passará a contar com um comitê técnico, composto por seus gerentes executivos. E os processos de contratação, atualmente realizados de maneira descentralizada, ficarão sob responsabilidade da Diretoria de Recursos Humanos, SMS e Serviços.
 
 
 

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