Rio de Janeiro, 08 de dezembro de 2016

Simpósio debate tendências em eficiência energética para segmento offshore

 

O navio Olimpic Energy reúne o estado da arte das novas tecnologias disponíveis ao segmento naval. A tecnologia de controle de propulsão elétrica, por exemplo, é baseada na Active Front End - AFE, mais eficiente que a tecnologia de ponte de diodo. A embarcação foi um dos destaques da palestra do engenheiro Sergio Lamarca no simpósio Soluções Hibridas para o Mercado Naval e Offshore, realizado pela Danfoss hoje no Rio de Janeiro.

O simpósio reuniu ainda o gerente de vendas da Wärtsilä, Mário Barbosa, e o gerente de desenvolvimento de negócios da DNV GL, Jonas Mattos, para discutir as tendências tecnológicas do segmento marine e offshore.

Devido às regulamentações da International Maritime Organization - IMO, que desde 2013 requerem um nível mínimo de eficiência energética e limitam as emissões de CO2, os fabricantes de embarcações têm investido em novas tecnologias de propulsão elétrica, sistemas híbridos e combustíveis alternativos – a exemplo do GNL. “A Danfoss vem impulsionando o desenvolvimento de novas tecnologias, principalmente aquelas relacionadas a eficiência energética e regulamentação de emissão de gases poluentes”, ressaltou o vice-presidente de drivers da Danfoss na América Latina, Luis Fernando Zanutto.

Em outros países, a propulsão diesel elétrica hibrida já é comum. Ela permite alterar a geração de energia entre geradores de eixo para o momento de deslocamento e motores elétricos e geradores para a operação de posicionamento dinâmico - DP. Apesar de a propulsão mecânica consumir menos combustível, ela representa apenas 40% do tempo de operação de um navio AHTS.

Mesmo que o EEDI não afete diretamente a indústria naval brasileira – uma vez que o Brasil ainda não ratificou a adoção da nova regulamentação da IMO – as embarcações que pretendem navegar pela costa dos EUA e da Europa terão que atender a essas regras. Para elas, será crucial a adoção dessas novas tecnologias.

 
 
 

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