São Paulo, 06 de dezembro de 2016

82% dos executivos pretendem aumentar investimentos em eficiência energética e energias renováveis

 

94% dos executivos de gestão de energia no Brasil apontam que suas organizações estão prestando mais atenção à eficiência energética hoje do que há um ano, com 82% antecipando o aumento dos investimentos em eficiência energética e energia renovável nos próximos 12 meses, aponta a edição 2016 do Indicador de Eficiência Energética da Johnson Controls. A pesquisa ouviu mais de 1.200 instalações e executivos de gestão de energia nos EUA, Brasil, China, Alemanha e Índia.

Ainda no Brasil, 35% dos entrevistados estão dispostos a pagar mais para o espaço em um edifício verde certificado, em comparação com 29% dos entrevistados em 2013. Além disso, 37% dos entrevistados no Brasil construíram seu espaço de locação para padrões elevados de desempenho, em comparação com 26% em 2013.

Globalmente, embora a redução de custos continue a ser o principal motivo do investimento, as organizações também estão considerando cada vez mais a segurança energética, o cliente, atração de funcionários, redução de gases de efeito estufa, melhora da reputação, política do governo e expectativas dos investidores na tomada de decisões de investimento. Os resultados da pesquisa mostram que 64% das organizações norte-americanas têm agora uma meta interna ou declararam publicamente redução de carbono, em comparação com 41% em 2013.
Os entrevistados relataram falta de financiamento, reembolso insuficiente, incerteza da poupança e falta de conhecimentos técnicos como as barreiras mais significativas para o investimento. De acordo com a pesquisa, as organizações que operam carteiras maiores de edifícios são mais propensas a usar capital interno para investimentos e possuem duas vezes mais probabilidade de obter financiamento externo ou usar contratos de serviços de energia para fazer melhorias de eficiência energética.

Organizações com a maioria de suas instalações localizada em áreas urbanas são mais propensas a investir na construção inteligente e em tecnologia energética. Na verdade, 64% das organizações em áreas urbanas têm investido na construção de sistemas de gestão, enquanto mais de 50% têm investido na integração de sistemas de gestão da construção com iluminação, segurança, seguro de vida ou outros sistemas. Além disso, 39% das organizações em áreas urbanas têm investido em energia renovável local e 24% em não-renovável de geração distribuída. Estas organizações também são mais propensas a investir em armazenamento de energia e exigir resposta tecnológica.
 
 
 

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