A Schlumberger anunciou na sexta-feira passada a conclusão da sua fusão com a Cameron, em um negócio avaliado em 14 bilhões, que dá origem a um portfólio "do poço ao duto".

Anunciado em agosto do ano passado, a última barreira antes do anúncio oficial foi superada esta semana, quando o Ministério de Comércio da China aprovou a fusão.

Uma nota emitida pela Schlumberger informou que a fusão proporciona crescimento impulsionado pela tecnologia ao integrar a tecnologia de reservatório e poço da Schlumberger com os equipamentos de cabeça de poço e superfície, e a tecnologia de processamento e controle de fluxo da Cameron. Isso resultará nos primeiros sistemas completos de perfuração e produção do mercado, graças ao conhecimento e à experiência da Schlumberger em instrumentação, processamento de dados, software de controle e integração de sistemas.

Conforme comunicado previamente, cada acionista da Cameron terá direito a receber 0,716 ação ordinária da Schlumberger e US$ 14,44 em dinheiro em troca de cada ação da Cameron. A Schlumberger emitiu aproximadamente 138 milhões de ações em virtude da fusão. Como resultado, os ex-acionistas da Cameron possuem cerca de 10% das ações ordinárias da Schlumberger em negociação no mercado.

A Schlumberger Cameron terá como presidente Scott Rowe, ex-diretor executivo da Cameron. O diretor executivo da Schlumberger, Paal Kibsgaard, presidirá o conselho da nova empresa.