A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse que a convergência dos preços combustíveis com os preços internacionais é um dos pilares do plano de Negócios 2014-2018. Para cumprir a meta de investir US$ 220 bilhões no período, a companhia também precisa reduzir o endividamento – no final do ano passado a relação dívida líquida / Ebitda equivalia a 3,52 vezes, muito acima da meta de 2,5 vezes. Já o indicador de alavancagem, que considera a relação entre a dívida líquida e a soma da própria dívida com o patrimônio líquido, estava em 39%, quando o limite que garante é de 35%.

“Existe um compromisso e uma cobrança efetiva do Conselho de Administração da Petrobras para que os nossos indicadores retornem aos níveis estabelecidos pelo conselho em até 24 meses”, afirmou Graça, durante a apresentação do Plano de Negócios.

A Petrobras apresentou redução de 6,8% no Plano de investimentos até 2018. Para 2014 estão previstos R$ 94,6 bilhões – 9% abaixo dos R$ 104,4 bilhões investidos no ano passado. Os projetos de Exploração & Produção ganharam ainda mais espaço no orçamento – com 70% do total investido, ou US$ 153,9 bilhões. Este ano, a petroleira pretende colocar em operação cinco plataformas: P-58, no Parque das Baleias, P-62, em Roncador, P-61, em Papa Terra, FPSO Cidade de Ilhabela, em Sapinhoá Norte e FPSO Cidade de Mangaratiba, em Iracema Sul.

Na área de Abastecimento – que terá 27%, ou US$ 38,7 bilhões do orçamento – não estão incluídas a construção das refinarias Premium. A Petrobras pretende licitar em abril as obras – que estavam listadas como projetos em análise no plano anterior.