São Paulo, 07 de agosto de 2014

Braskem amplia produção de resinas especiais


A aplicação do PP Maxio, da Braskem, já está permitindo à São Bernardo, fabricante de utilidades domésticas, uma redução de 21% no consumo de energia e 35% no tempo do ciclo de manufatura. A nova linha de polipropileno e EVA é uma das apostas da Braskem em resinas diferenciadas. Além da linha Maxio, a empresa está investindo para ampliar a produção de polietileno de ultra alto peso molecular da marca Utec com uma nova fábrica nos EUA, e de polietileno base metaloceno com a conversão de uma unidade localizada no polo petroquímico de Camaçari / BA.

R$ 8 milhões – dos R$ 1.282 milhões investidos pela Braskem no primeiro semestre do ano – tiveram como destino as obras em Camaçari – que devem estar concluídas no início do próximo ano. O maior aporte, de R$ 349 milhões, foi feito nas obras do Complexo Petroquímico do México, que atingiu 75% das obras físicas. Outros R$ 840 milhões foram direcionados à manutenção – a maior parte na parada de uma das linhas do polo de Triunfo / RS. Em setembro, a Braskem pretende parar as unidades do polo do ABC / SP para manutenção.

No primeiro semestre do ano, a empresa operou suas plantas de polietileno e polipropileno a taxas abaixo de 80%, influenciada pela parada no polo de Triunfo e restrições no fornecimento de matéria-prima para a unidade de Duque de Caxias / RJ – essa unidade é abastecida por frações de etano e propano retiradas do gás natural produzido na Bacia de Campos.

O principal ponto de atenção da empresa, no entanto, é concluir a renovação do contrato de fornecimento de nafta. A Petrobras supre 70% das 10 milhões de toneladas consumidas por ano, e agora quer incluir os custos de importação no novo contrato – o que significaria um reajuste próximo de 5%.

A empresa anunciou hoje o resultado financeiro do segundo trimestre – período em que registrou lucro líquido de R$ 124 milhões.



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