A Agencia Brasileira de Desenvolvimento Industrial começa agora a buscar empresas interessadas em desenvolver as cadeias identificadas pela Agenda Tecnológica Setorial de Química de Renováveis.

Nas fases anteriores, foram identificadas 29 tecnologias relevantes prioritárias – que o país já disponibiliza competências tecnológicas e estrutura produtiva – e três críticas – que apresentam boas perspectivas mas não tem capacitação disponível no país. Em conjunto com a Associação Brasileira da Indústria Química, a ABDI programou uma série de eventos para apresentar as oportunidades às empresas – o primeiro deles foi realizado hoje, na sede do Sinproquim, em São Paulo.

A lista das tecnologias surgiu a partir de pesquisa realizada com 107 especialistas ligados à academia, indústria e governo – que avaliaram 85 tecnologias emergentes relacionadas a produção da matéria-prima, tratamento, conversão da biomassa e novos produtos que podem ser gerados a partir da biotecnologia. Quatro tecnologias foram consideradas inviáveis e 49 não atrativas.

Entre as tecnologias consideradas prioritárias aparecem a conversão química dos açúcares, a desidratação de álcoois de cadeia curta e os produtos derivados da glicerina por conversão química. O grupo das tecnologias críticas inclui a conversão química de CO2 e produtos a partir de processos fermentativos de açúcares. (Flávio Bosco)

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