O interesse das petroleiras, que arremataram 142 dos 289 blocos levados a leilão pela Agência Nacional do Petróleo na 11ª Rodada, se traduziu no valor recorde de R$ 2,82 bilhões de reais com a venda de 140 blocos.

A estimativa inicial da diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, era de uma arrecadação de R$ 2 bilhões.

"As empresas querem expandir suas atividades no Brasil", afirmou o presidente da Statoil no Brasil, Thore Kristiansen. A empresa arrematou seis blocos na Bacia do Espírito Santo.

A ANP estima que a 11a rodada deverá gerar R$ 7 bilhões em investimentos nos programas exploratórios mínimos. O conteúdo local médio da 11ª. Rodada foi de 62,32% para a Fase de Exploração do contrato de concessão e de 75,96 % para a Fase de Desenvolvimento.

A OGX, mesmo arrematando um número menor de blocos – 10, alguns em parcerias –gastou mais do que a Petrobras – que arrematou 12 blocos. Foram R$ 300 milhões da OGX contra R$ 264 milhões da Petrobras – acima da OGX, apenas a Total e a BG.  Apesar do apetite mais modesto do que o apresentado em outras rodadas, a Petrobras integrou o consórcio com a Total e a BP que fez o lance mais alto da rodada: R$ 345,95 milhões pelo bloco FZA-M-57 na Bacia da Foz do Amazonas.

"Ressaltamos o apetite da BG na rodada. Foi uma grande vencedora. É bom ver a OGX e a Queiroz Galvão se consolidando como operadoras de águas profundas e a Petra Energia se consolidando como operadora terrestre com apetite para gás natural. Foi uma grande satisfação ver o retorno da Total como operadora, ela que tinha pouco interesse no Brasil  e agora voltou com apetitie por áreas marítimas", disse a diretora da ANP.

Os contratos  de concessão das áreas licitadas serão assinados em 6 de agosto – data em que a ANP comemora 15 anos de criação.