A Braskem planeja colocar em operação entre maio e julho deste ano as novas unidades de PVC, em Alagoas, e butadieno, no pólo petroquímico de Triunfo / RS. A primeira já está com 80% das obras concluídas, enquanto a planta de butadieno atingiu 69% da construção. As unidades consumirão a maior parte do orçamento de R$ 512 milhões no aumento de capacidade previstos para este ano. Outro projeto importante, que está na etapa de analise de viabilidade e deve ser definido até maio é o investimento em uma unidade de polipropileno produzido a partir de etanol.

As estimativas iniciais apontam para um investimento de R$ 170 milhões. Somados aos gastos com o projeto de construção de um complexo no México e as despesas operacionais com Saúde, Segurança e Meio Ambiente, Manutenção e reposição de equipamentos, a Braskem prevê desembolsar R$ 1,7 bilhão este ano. A Braskem registrou prejuízo líquido de R$ 517 milhões em 2011, apesar do aumento de 30% na receita líquida de vendas, que chegou a R$ 33,176 bilhões. O Ebitda somou R$ 3,742 bilhões no ano passado, 8% menor na comparação com 2010. Segundo o presidente da empresa, Carlos Fadigas, 2011 foi um ano desafiador, marcado pela crise no mercado europeu e a estagnação no mercado interno de resinas termoplásticas.

A captura de sinergias decorrente da aquisição da Quattor totalizou R$ 400 milhões, 6% acima do previsto. Para 2012, espera-se a captura integral dos R$ 495 milhões em EBITDA anual e recorrente. As sinergias projetadas com a aquisição de quatro fábricas da Dow permanecem em linha com os valores projetados – US$ 140 milhões em valor presente líquido


Fadigas: pela primeira vez em oito anos, mercado interno de resinas não cresceu.