São Paulo, 19 de maio de 2008

Braskem utilizará petroquímica no Peru para atender mercado americano


A Braskem quer utilizar a petroquímica que irá construir no Peru – em conjunto com a Petrobras e a Petroperu – para atender a demanda do sudeste asiático e dos EUA. O memorando de intenções sobre o empreendimento que pode chegar a US$ 2,5 bilhões foi assinado no último sábado pelas três empresas no mês passado. "Vamos agora partir para os estudos técnicos e verificar a viabilidade econômica do projeto", disse o presidente da Braskem, José Carlos Grubisich.

O executivo lembrou que o acordo de livre comércio firmado entre o Peru e os EUA será uma das principais vantagens para a construção de uma central petroquímica naquele país. Para produzir de 700 mil a 1,2 milhão de toneladas anuais de polietileno, o projeto terá o gás natural do campo de Camisea e das novas descobertas da Petrobras e da Repsol. "No Peru, o gás natural é rico em etano, com teor superior a 10%", ressaltou Grubisich.

O desejo das três empresas é colocar o complexo em operação em 2014. Desse detalhamento do projeto podem surgir outros dois empreendimentos: construção de uma planta de GNL e uma unidade de fertilizantes. (Flávio Bosco)


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