A redução de 25% para 20% do percentual de álcool
anidro misturado à gasolina A provocará um aumento do consumo
do derivado no mercado interno, sobrando menos gasolina para exportação.
Em compensação, a Petrobras vai reduzir a importação
de nafta.
Segundo o diretor da Área de Abastecimento da companhia, Paulo
Roberto Costa, a importação de nafta petroquímica
será reduzida em 41 milhões de litros no período
de março a dezembro deste ano.
O objetivo é cumprir a meta de superávit US$ 3 bilhões
no comércio de petróleo e derivados - já que a exportação
da gasolina será reduzida em 146 mil m³ até o final
do ano. Outra medida que deverá colaborar para a meta de superávit
é o aumento na exportação de óleo combustível
e de óleo bunker para navios.
"Vamos trabalhar em outras perspectivas em termos de exportação
e importação. Estamos confiantes que atingiremos a meta
de US$ 3 bilhões", disse Paulo Roberto Costa.
Com menor adição de álcool, a gasolina perde poder
de octanagem - para compensar, a Petrobras vai reduzir o teor de nafta
na composição do combustível. O excedente de nafta
será destinado ao mercado interno.
No ano passado, a Petrobras importou 199 mil m³ do insumo petroquímico.
Para este ano, são estimados 158 mil m³. O diretor afirmou
que a empresa não chegará a abastecer 100% do mercado interno.
A Petrobras abastece atualmente 100% da demanda da PQU, 70% da Braskem
e 50% da Copesul - essas duas importam por conta própria parte
da matéria-prima.
|