A estabilidade econômica, a baixa volatilidade do câmbio,
aumento de vendas, e principalmente pela capitalização
da atividade petroquímica foram responsáveis pelo
lucro líquido de R$ 302,6 milhões registrado pelas
Empresas Petróleo Ipiranga em 2003 - uma reversão
do prejuízo de R$ 285,9 milhões registrado em 2002.
Sozinha, a Ipiranga Petroquímica registrou lucro líquido
consolidado de R$ 190,7 milhões em 2003 - o melhor de toda
sua história. Em 2002, devido principalmente aos preços
da matéria-prima, a empresa havia registrado um resultado
negativo de R$ 606,6 milhões.
O ano de 2003 foi marcado pelo recorde histórico do volume
de vendas da IPQ, totalizando 596 mil toneladas - principalmente
no mercado externo, com a receita com exportações
crescendo 51%, e atingindo US$ 163 milhões. "Isso mostra
que o negócio petroquímico está melhorando",
avalia o superintendente da empresa, Paulo Magalhães.
Também foi o ano em que a empresa passou uma adequação
na sua estrutura de capital - recebendo um aporte de capital de
R$ 350 milhões dos acionistas. Magalhães destaca ainda
o alongamento e a redução da dívida - que caiu
de R$ 1,8 bilhão para R$ 1,2 bi.
A empresa já projeta um crescimento de 7% este ano. Investimentos,
no entanto, dependerão de disponibilidade de matéria-prima.
"A Ipiranga Petroquímica está preparada para
consumir uma parte do propeno da Refap, pois existe uma capacidade
ociosa na planta de polipropileno", comenta o superintendente.
Ao divulgar o balanço de 2003, Paulo Magalhães enfatizou
ainda que a Ipiranga Petroquímica não está
à venda. (FB)
|