O crescimento de 11% no consumo aparente de resinas no primeiro
semestre - comparado aos seis primeiros meses de 2003 - indica que
o crescimento projetado, de 7% para o ano, deverá ser maior.
"Pelos números apresentados neste primeiro semestre,
o segmento de resinas deve superar as expectativas", enfatiza
José Ricardo Roriz Coelho, presidente do Siresp.
Nos primeiros seis meses de 2004 o setor já produziu 1.918.750
de toneladas, 8,57% a mais do que o mesmo período em 2003.
Grande parte do consumo aparente no primeiro semestre foi puxada
pelos setores automobilístico, têxtil, varejo e construção
civil, além dos segmentos de linha branca, eletroeletrônicos
e embalagens.
"Historicamente, o polietileno de baixa densidade linear e
o polipropileno apresentam desempenho maior no segundo semestre,
em função da sazonalidade dos setores que utilizam
estas matérias-primas. Isso nos leva a crer que o setor terminará
o ano com crescimento maior do que o esperado", explica José
Ricardo.
As vendas especiais para exportação de produtos plásticos
transformados (VIPE) apresentaram um crescimento de 80,7% - com
destaque para o PEBD, que cresceu 269,7%, e o PP, de 96,4%.
Outro destaque vai para a produção brasileira de PS
e de PP, cujas taxas de crescimento foram de 30,9% e 13,5%, respectivamente.
O consumo aparente do PS no primeiro semestre deste ano foi de 315.488
mil toneladas, 28,49% maior que as 306.342 toneladas consumidas
no mesmo período de 2003. Já o PP cresceu 9,95%, passando
de 447.860 para 492.411 toneladas no primeiro semestre de 2004.
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