A Braskem fechou 2003 registrando um lucro líquido de R$
215 milhões em 2003 - revertendo o prejuízo líquido
de R$ 794 milhões de 2002. O resultado é conseqüência,
principalmente, do realinhamento de preços aos praticados
no mercado internacional e do aumento das receitas obtidas com as
exportações.
Entre outubro e dezembro, os preços das resinas foram reajustados
em 20%, em média.
E as receitas com as vendas externas somaram US$ 617 milhões
- 49% a mais que no ano anterior. 33% das exportações
da empresa se destinaram à América do Norte, 22% para
a Ásia, 21% para a América do Sul, 20% para a Europa
e 4% para a África.
No total, a receita líquida cresceu 31%, chegando a R$ 9,2
bilhões - a receita bruta aumentou 27% e passou de R$ 8,9
bilhões para R$ 11,3 bilhões em 2003.
A produção de resinas termoplásticas cresceu
3% e somou 1,56 milhão de toneladas. A produção
de eteno cresceu 5% no ano, chegando a 1,04 milhão de toneladas.
Mas o principal objetivo da Braskem foi solucionar o endividamento
- a empresa realizou captações com valor total superior
a US$ 1,2 bilhão, e conseguiu alongar o perfil e reduzir
para R$ 6,2 bilhões sua dívida. "O perfil da
dívida é compatível com a geração
de caixa", ressalta o executivo.
Grubisich chama a atenção para o Ebitda, que em 2003
totalizou R$ 1,8 bilhão - 33% maior do que no ano anterior.
(FB)
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