Mais da metade dos blocos arrematados na Sexta Rodada de Licitações
da Agência Nacional do Petróleo estão localizados
em bacias maduras - com destaque para a bacia Potiguar.
Grande parte desse resultado é creditado a ação
das sete empresas nacionais - que nessa Rodada arremataram 49 áreas.
Até mesmo a Petrobras procurou aumentar seu portfólio
em bacias maduras - das 107 áreas arrematadas pela companhia,
46 estão localizados nas bacias terrestres do Recôncavo,
Potiguar e Espírito Santo. "Já temos uma infra-estrutura
montada nessas regiões", explica o gerente executivo
de Exploração e Produção da companhia,
Francisco Nepomuceno.
A Petrobras foi novamente a grande estrela da rodada: sozinha ou
em parceria arrematou 69% do total vendido, com um investimento
de R$ 437 milhões.
No total a ANP arrecadou R$ 665.376.028 - recorde de todas as rodadas.
Ao todo, foram arrematados 154 dos 913 blocos oferecidos - as empresas
vencedoras se comprometeram realizar investimentos de R$ 2,05 bilhões
em programas exploratórios mínimos.
O diretor-geral da ANP, Sebastião do Rego Barros, destacou
entre os êxitos do leilão o tamanho do conjunto de
áreas arrematadas: 39.657 km². "Um dos indicadores
do sucesso dessa rodada é que a média concedida nas
três primeiras rodadas foi de 50 mil km²".
Entre as estrangeiras, o destaque foi o grupo português Petrogal,
que arrematou 20 blocos em terra - todos em parceria com a Petrobras.
Das 24 companhias habilitadas, 21 fizeram lances. Ficaram de fora
a TotalFinaElf, a British Gas e a brasileira Schain. A Amerada Hess
e a Newfield chegaram apresentar oferta, mas não arremataram
nenhum bloco.
Shell e Repsol participaram em parceria com a Petrobras. "A
Petrobras conhece os campos brasileiros, por isso é sempre
bom se associar a ela", avalia o presidente da Repsol YPF no
Brasil, João Carlos de Luca.
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