Mesmo com uma receita bruta 3% maior (R$ 10,774 bilhões
registrados no primeiro semestre deste ano contra passado para R$
10,457 bilhões nos primeiros seis meses do ano passado),
o resultado do Grupo Ipiranga caiu de R$ 238,2 milhões no
primeiro semestre de 2003 para R$ 116,3 milhões no primeiro
semestre deste ano.
O resultado foi afetado pela incompatibilidade entre os preços
internacionais do petróleo e os preços dos derivados
praticados internamente.
Os números finais da atividade de refino registraram um resultado
de R$ 22,2 milhões - bem inferior aos R$ 110 milhões
registrados no primeiro semestre de 2003.
Apesar das perdas na área de refino, a empresa destacaram
o bom desempenho da companhia nos outros setores, principalmente
em petroquímica - com o crescimento das vendas no mercado
interno e a redução do endividamento.
Na Ipiranga Petroquímica, o lucro líquido registrado
de janeiro a junho de 2004 foi de R$ 52,5 milhões - contra
R$ 222 milhões no mesmo período do ano anterior. Segundo
o superintendente da empresa, Paulo Magalhães, os principais
destaques para o bom desempenho da Ipiranga Petroquímica
foi o crescimento de 6,4% nas vendas - sendo 21% no mercado interno
A atividade petroquímica também registrou uma redução
de 14% nas despesas financeiras. "A dívida chega ao
final do semestre em US$ 348 milhões. Nossa meta é
encerrar o ano abaixo dos US$ 300 milhões", conta Magalhães.
No setor de distribuição de derivados de petróleo,
o primeiro semestre foi marcado por grandes ações
nacionais de marketing da Companhia Brasileira de Petróleo
Ipiranga - CBPI e da Distribuidora de Produtos de Petróleo
Ipiranga - DPPI. O Cartão de Crédito Ipiranga (private
label), iniciativa pioneira no setor de distribuição,
já conta com a adesão de mais de 50% desta rede.
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