Mais uma vez dezenas de empresas brasileiras marcaram presença
na Argentina Oil & Gas - seja com estandes próprios,
em parcerias com empresas locais ou até mesmo em estandes
conjuntos. "O objetivo é acompanhar o mercado de perto,
e prospectar negócios.
Aproveitamos a feira para traçar parcerias - onde os riscos
são diluídos", conta Marcelo Bueno, gerente geral
da Schulz, fabricante brasileira de compontentes para tubulação.
Há pouco mais de dois anos a Schulz forneceu suas conexões
para o Projeto Mega. Desde então esteve afastada do mercado
local. "Estar presente na feira é uma sinalização
de que queremos estar de volta", comenta o gerente.
A empresa apresentou sua linha de conexões duplex e super
duplex - que não é fabricada por nenhuma empresa no
Mercosul - a não ser pela unidade da empresa localizada em
Diadema / SP, na antiga fábrica da Uniforja, de onde saem
conexões de até 16 polegadas até para a Alemanha
e EUA.
A presença da FCC é habitual na Argentina Oil &
Gas. A empresa fornece sua linha de catalisadores para as refinarias
argentinas da Eg3, Shell e Esso, além de outras unidades
de refino que possuem craqueamento catalítico no Uruguai,
Colômbia e Cuba.
Nesta edição da feira, o gerente de Desenvolvimento
de Produtos, Marcelo Torem, apresentou a linha de aditivos desenvolvidos
em parceria com o Cenpes e a Akzo Nobel, que permitem uma flexibilidade
no processo de craqueamento catalítico por sua capacidade
de influenciar o catalisador principal.
A Alpina apresentou ao mercado local sua linha de equipamentos e
produtos para combate a derramamentos. "Queremos mostrar o
que já fazemos há mais de 20 anos no Brasil",
disse o coordenador de Assistência Técnica & Aplicações,
Fernando Domingues.
A Smar marcou presença na exposição através
de seu representante local, a Esco. Já a Coester esteve presente
em dois estandes: também na Esco Argentina, que distribui
seus produtos, e com as empresas da Rede Gaúcha de Fornecedores
de Base Tecnológica para o Setor de Petróleo e Gás
Natural - Rede Petro-RS.
Em um stand conjunto, o IBP e a Onip apresentaram a indústria
brasileira - e a oportunidade para as empresas argentinas apresentarem
seus produtos durante a Rio Oil & Gás 2004.
Um dos destaques brasileiros na Argentina Oil & Gas foi o pavilhão
montado pela Rede Petro-RS, reunindo oito empresas do setor de petróleo
- Coester, Dambroz e Cordoaria São Leopoldo, estavam no pavilhão
da Rede Petro a Altus, Novus, ETM Integradora, Gedore e Tintas Renner
- além da UFRGS. "Estamos presentes na Argentina para
mostrar o que temos no Estado e estabelecer contatos", disse
a coordenadora da Rede Petro-RS, Suzana Sperry de Castro Lucas.
A Coester esteve apresentando seus atuadores inteligentes para válvulas
de dutos para redes de petróleo e saneamento - tecnologia
da qual é a única detentora no Hemisfério Sul.
Já a metalúrgica Dambroz apresentou sua produção
de cavalos-de-pau - que são produzidos no Brasil. A unidade
de bombeio passou a ser fabricada pela empresa após convênio
com a Finep, a Petrobras e UFRGS, intermediado pela Rede Petro-RS.
A Cordoaria São Leopoldo levou à Argentina Oil &
Gás seus cabos de poliéster - utilizados na produção
offshore e na área naval. A empresa que já exporta
para o Golfo do México, Costa da África e Cingapura,
não quer perder a oportunidade de fornecer para o mercado
argentino quando as empresas decidirem buscar petróleo no
mar.
A Argentina Oil & Gás acontece até sexta-feira,
em Buenos Aires.
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