As previsões iniciais do Siresp sobre crescimento no consumo
aparente de resinas termoplásticas, da ordem de 6% para este
ano, não deverão se concretizar. As altas taxas de
juros e o desaquecimento geral da economia bloquearam investimentos
no segmento de transformação de plásticos,
atrapalhando as expectativas de aumento de vendas de resinas.
O crescimento deverá ficar, na opinião do próprio
Siresp, entre 1,5% e 2% sobre o consumo aparente de 2002. No ano
passado, o consumo foi apenas 0,36% superior ao de 2001.
O presidente do Siresp, José Ricardo Roriz Coelho, apresentou
hoje os números referentes aos nove primeiros meses do ano,
destacando o crescimento de 93,2% nas exportações
no terceiro trimestre - motivado pela melhora na situação
cambial, redução das taxas de juros, recuperação
da economia argentina e abertura de novos mercados.
A produção nacional teve um incremento de 9,1% no
último trimestre. No acumulado de janeiro a setembro as resinas
que mais apresentaram aumento na produção foram o
PEBDL (15,3%), PP (15,2%) e PEBD (12,2%).
Para o próximo ano, a expectativa é de que o setor
cresça entre 6% e 7%, caso se confirme a perspectiva de aumento
do PIB entre 3% e 3,5%.
|