São Paulo, 13 de novembro de 2003
Siresp revê previsão de crescimento no consumo de resinas

As previsões iniciais do Siresp sobre crescimento no consumo aparente de resinas termoplásticas, da ordem de 6% para este ano, não deverão se concretizar. As altas taxas de juros e o desaquecimento geral da economia bloquearam investimentos no segmento de transformação de plásticos, atrapalhando as expectativas de aumento de vendas de resinas.

O crescimento deverá ficar, na opinião do próprio Siresp, entre 1,5% e 2% sobre o consumo aparente de 2002. No ano passado, o consumo foi apenas 0,36% superior ao de 2001.

O presidente do Siresp, José Ricardo Roriz Coelho, apresentou hoje os números referentes aos nove primeiros meses do ano, destacando o crescimento de 93,2% nas exportações no terceiro trimestre - motivado pela melhora na situação cambial, redução das taxas de juros, recuperação da economia argentina e abertura de novos mercados.

A produção nacional teve um incremento de 9,1% no último trimestre. No acumulado de janeiro a setembro as resinas que mais apresentaram aumento na produção foram o PEBDL (15,3%), PP (15,2%) e PEBD (12,2%).

Para o próximo ano, a expectativa é de que o setor cresça entre 6% e 7%, caso se confirme a perspectiva de aumento do PIB entre 3% e 3,5%.