O impacto da Alca sobre a petroquímica da América
Latina será um dos temas a serem debatidos durante a 23ª
Reunião Anual da Associação Petroquímica
e Química Latino-Americana - APLA, que acontecerá
entre os dias 9 e 11 de novembro, no Rio de Janeiro. O evento reunirá
mais de 500 executivos de 180 empresas de 25 países, incluindo
representantes dos Estados Unidos e Europa. "Isso demonstra
o interesse crescente dos investidores na petroquímica da
América Latina", afirma Roberto Garcia, presidente da
23ª Reunião Anual da APLA.
Além de encontros de negócios, a Reunião Anual
contará com palestras e mesas-redondas que tratarão
dos cenários macroeconômicos e setoriais para a região.
No dia 10, o ex-embaixador brasileiro na França, Marcos Azambuja,
falará sobre "Alca, Oportunidade ou Ameaça para
a Indústria Petroquímica Latino- Americana",
num painel que contará ainda com a participação
dos economistas Arturo Garcia, do México e Alejandro Mayoral,
da Argentina.
No dia seguinte, o tema também estará presente na
mesa-redonda que reunirá os economistas Gilberto Dupas, da
USP, Roberto Cachanoski (Argentina) e Guillermo Güemez Garcia
(México). O debate abordará a situação
atual e projeções para a economia mundial e suas conseqüências
no desenvolvimento da América Latina.
"O setor petroquímico ocupa um lugar cada vez mais importante
na economia latino-americana. Em 10 anos, o consumo de termoplásticos
dobrou na região, enquanto o consumo per capita cresceu 150%.
E as perspectivas futuras são otimistas", ressalta Roberto
Garcia.
O presidente da 23ª Reunião da APLA destaca ainda a
Reunião como importante fórum para a troca de experiências
entre os empresários do setor. "O evento promove um
intercâmbio entre as empresas, fundamental para que os empresários
e executivos possam vislumbrar novas oportunidades, analisar a atuação
do setor em cada país e as respectivas estratégias
de mercado, bem como abordar as conseqüências para os
países do Mercosul da formação da Alca".
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