São Paulo, 19 de março de 2003 |
Governo pede prazo para analisar Export Plastic |
A Agência de Promoção de Exportações – Apex pediu
um prazo de 60 a 90 dias para se posicionar sobre o Programa Export
Plastic. O prazo é necessário, segundo o presidente da Abiplast, Merheg
Cachum, devido à mudança de governo e a reestruturação da Agência.
O Export Plastic é um programa criado pelo setor petoquímico em conjunto
com os transformadores, que pretende impulsionar as exportações de
produtos plásticos transformados. “Exportamos 665 mil toneladas de
resinas. Gostaríamos de exportar menos resina, e mais produtos transformados,
aumentando o valor agregado”, diz Guilherme Duque Estrada, vice-presidente
executivo da Abiquim.
O projeto apresentado prevê investimentos de US$ 3 milhões nos próximos
dois anos – divididos entre a Apex e o setor privado. O objetivo é
reverter o déficit – atualmente em US$ 1 bilhão – em um superávit
de US$ 1 bilhão na balança comercial do setor. As estimativas das
entidades é que o funcionamento do projeto poderá criar entre 40 mil
e 50 mil novos empregos até 2005. “É um trabalho difícil e complicado,
que é exportar por ano um milhão de toneladas de resinas diversas
– isso significa 20% da produção nacional. Hoje se exporta pouco transformado.
Esse é um programa para difundir a prática da exportação, e abrir
canais de vendas”, conta Jaime Sartori, superintendente da Politeno.
Segundo Merheg Cachum, a formação de consórcios é indispensável para
as indústrias transformadoras exportarem, uma vez que 85% das 7,4
mil empresas que integram o setor são micro e pequenas indústrias.
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