São Paulo, 10 de março de 2003 |
AIE sugere mudanças à política energética brasileira |
Recursos e conhecimento técnico insuficientes e uma
elevada instabilidade nos cargos reduziram a capacidade do Ministério
das Minas e Energia de exercer um papel eficiente na definição de
uma política energética. A avaliação consta de um estudo, feito pela
Agência Internacional de Energia – AIE, sobre o setor de gás na América
do Sul.
O estudo da AIE afirma que, nos últimos anos, o Brasil vem sofrendo
pela falta de uma política energética abrangente, que trate simultaneamente
dos aspectos relacionados aos setores elétrico, de petróleo e de gás.
Segundo o estudo, o Brasil também foi prejudicado pela necessidade
de promover um gerenciamento emergencial da crise no setor em 2001.
Para a Agência, o Governo Federal deveria definir claramente o papel
de cada integrante do setor. Para as agências regulatórias, por exemplo,
a AIE recomenda a implementação das políticas. "As agências regulatórias
deveriam ser fortalecidas para implementar as regras existentes em
qualquer disputa que envolva uma empresa forte, como a Petrobras".
Segundo a AIE, deveriam ser levadas em conta características específicas
do setor energético, principalmente o domínio da geração hidrelétrica
– e como isso afeta a introdução do gás como gerador de energia. |
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