São Paulo, 20 de fevereiro de 2003 |
Consumo de resinas termoplásticas aumenta 5,35% em 2002 |
O consumo aparente de resinas termoplásticas (produção
+ importação - exportação direta) alcançou 3.505.230 toneladas, um
crescimento de 5,35% em comparação a 2001. os números finais foram
divulgados pelo Sindicato das Resinas Sintéticas no Estado de São
Paulo – Siresp.
Para José Ricardo Roriz Coelho, presidente da entidade, o incremento
concentrou-se principalmente no segundo semestre, período em que houve
maior movimento de reposição de estoques nas empresas transformadoras
e aumento das vendas para os setores alimentício, automotivo, construção
civil, eletroeletrônicos, agribusiness e comércio de final de ano.
A produção nacional alcançou 3.580,881 toneladas, 6,08% superior a
de 2001, enquanto as vendas no mercado interno aumentaram 8,15%, alcançando
2.949.466 toneladas. As exportações de resinas aumentaram 9,35% no
ano passado.
As vendas especiais para exportação de transformados apresentaram
crescimento de 30,14%. Esse resultado, segundo José Ricardo, "reflete
o esforço que a cadeia petroquímica e do plástico vem mantendo para
aumentar as exportações, sobretudo de produtos manufaturados com maior
valor agregado".
Polipropileno e PVC foram as resinas que tiveram melhor desempenho
de consumo aparente em 2002, ambas com crescimento de 11%, em média.
O consumo aparente de polietileno de baixa densidade linear e o poliestireno
cresceu em média, 7%.
O polietileno de alta densidade foi a resina que apresentou menor
crescimento no consumo aparente no período, de 2,07%. Em compensação,
cresceu quase 700% no quesito vendas especiais para exportação de
transformados. O EVA e o polietileno de baixa densidade apresentaram
resultado inferior ao de 2001, com queda de 6,32% e 5,86%, respectivamente.
Mesmo com as adversidades enfrentadas pelo cenário externo – ameaça
de guerra, greve na Venezuela, variação cambial e o rigoroso inverno
no hemisfério norte que pressionam os preços da matérias-primas –
o Sindicato das Resinas Sintéticas no Estado de São Paulo – Siresp
trabalha com perspectivas de crescimento do setor da ordem de 6% para
este ano. |
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