Crescer, pelo menos dois pontos do Produto Interno Bruto.
Essa é a esperança dos executivos ligados ao setor petroquímico, que estiveram
reunidos hoje pela manhã, em evento realizado pela Petroquímica Triunfo.
O objetivo é recuperar as perdas dos últimos anos - quando a desvalorização
cambial e o custo das matérias-primas apertaram os ganhos das empresas
do setor. Basta comparar os números do pólo petroquímico de Triunfo /
RS em 1997 com os atuais: a margem de lucro de toda a cadeia petroquímica,
que era de US$ 500, chegou a US$ 100 em setembro de 2002. "Com um custo
fixo desembolsável de US$ 200, estamos trabalhando no vermelho", conta
o diretor financeiro da Copesul, Bruno Piovesan.
Para o economista Eduardo Gianetti da Fonseca, 2003 ser;a um ano marcado
por um crescimento baixo. "O que dará mais folga a 2004 e 2005, quando
o crescimento do PIB deve ficar entre 2,5% e 3%".
Os números não diferem muito do crescimento projetado pela Petroquisa:
2,3% em 2003, 2,5% em 2004, e 2,7% em 2005. Já no próximo ano, a companhia
projeta a cotação do preço do barril de petróleo a US$ 22,20 e o IGP em
5,5% para 2004 e 2005, as projeções são de barril a US$ 15 e IGP em 4%.
Para desenhar a sua estratégia, a Petroquisa levou em consideração a alta
do ciclo em 2004, com vale em 2008. (FB)
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