NOTÍCIAS ONLINE — Março/Abril de 2002
São Paulo, 14 de março de 2002
Leilão da Ciquine volta à pauta

O Banco Central retomou os estudos para chegar a um novo contorno para a venda dos ativos do Banco Econômico Ciquine. Para evitar um novo leilão sem concorrentes, o Banco Central quer formatar a venda já acordado com um dos compradores. Os dois leilões anteriores, em 28 de novembro e em 17 de dezembro, não atraíram nenhum comprador.

Para a Elekeiroz, a compra da Ciquine pode vir a ser estratégicamente interessante, mas não com as condições anteriormente apresentadas. "Há a necessidade de que algumas coisas sejam mudadas para que o negócio se torne atrativo. Somos uma empresa de capital aberto, temos que agregar valor aos acionistas", enfatiza Reinaldo Rubbi, diretor geral da Elekeiroz.

Rubbi ressalta que as decisões vão depender das atitudes do Banco Central. "Não fomos ao último leilão porque percebemos que as condições não trariam um retorno razoável para a Elekeiroz. Analisamos questões como tecnologia, localização e pendências da empresa, e resolvemos não comparecer". Os passivos acumulados pela Ciquine, que incluem questões tributárias, trabalhistas, ambientais e cíveis, podem chegar a R$ 110 milhões e são considerados os principais entraves do leilão, afastando prováveis compradores. No total, a Ciquine estaria sendo vendida por cerca de R$ 80 a 90 milhões, o que é, segundo a Elekeiroz, um valor muito elevado se consideradas todas as pendências que ela apresenta. "Na verdade, só nos interessam os ativos operativos da empresa, e não as empresas intermediárias, como a Conepar e outras. As operações da Ciquine fora do país também não nos interessam. Seriam atrativas apenas as partes de álcoois, anidrido e plastificantes", diz Rubbi.

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