Carlos de Paiva Lopes, presidente da Abinee - Associação
Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, acredita que as térmicas
que não saírem do papel não afetaram muito o desempenho das empresas de
eletroeletrônicos em 2002. "Elas não irão causar grande impacto", disse
o presidente, durante reunião com o ministro interino das Minas e Energia,
Pedro Parente.
Durante 40 minutos, o ministro expôs aos empresários desse setor o cronograma
da câmara de Gestão de Crise Energética. Segundo Paiva, os fabricantes
de eletroeletrônicos saíram contentes com o que ouviram e aproveitaram
a oportunidade para pedir, pela milionésima vez, a aprovação da reforma
tributária.
Paiva vê uma série de fatos positivos para o setor eletroeletrônico acontecendo
no começo de 2002. Entre eles, ele destacou o fim do racionamento, que
pode estimular a compra de bens duráveis; o fim da recessão nos EUA; a
queda de juros no Brasil; e as excelentes safras agrícolas no país, o
que vai estimular a economia. (SV)
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